A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, alerta sobre a nova tendência de sharenting – a prática de publicar fotos e conteúdo de crianças em redes sociais – e como evitar a superexposição de crianças e adolescentes em redes.
Na esfera digital, é um fenômeno que pode ser considerado relativamente novo e representa uma mudança cultural na maneira como as crianças crescem. O sharenting é feito principalmente pelos pais. “É uma ação que, em geral, é acompanhada por uma falta de reflexão prévia, assim como muitas outras ações que tomamos quando nos apropriamos das tecnologias de comunicação em vigor. A importância está em entender que estamos na era da imagem, da espetacularização de nossas vidas por meio da mídia audiovisual”, diz Carlos Baleeiro, country manager da ESET Brasil.
De acordo com a Pesquisa sobre o Uso da Internet por Crianças e Adolescentes no Brasil (TIC Kids Online Brasil) 88% de crianças e adolescentes de 09 a 17 anos acessam com frequência a internet por incentivo de seus pais e responsáveis. A maioria dos jovens ouvidos pela pesquisa tem faixa etária entre 9 e 10 anos e 15 a 17 anos.
Há muitos pais que criam perfis antes mesmo dos filhos nascerem e compartilham imagens da ultrassom, enxoval do bebê e suas fotos recém nascidos. Muitas dessas contas são gerenciadas pelos próprios pais. Algumas celebridades no Brasil e exterior já aderiram a esta prática. O mundo digital não deixa de ser uma forma de se comunicar e o que acontece na internet faz parte do mundo físico também. Por isso os pais ou responsáveis pela crianças e adolescentes, têm que saber se conscientizar e se responsabilizar por tudo que fazem na internet.
“Em relação a privacidade de crianças e adolescentes na web, devemos tentar preservá-los das consequências indesejadas da exposição pública, algumas infelizmente perigosas. Embora pensamos que algo que publicamos em qualquer mídia desaparecerá para sempre, a realidade indica que é necessário certo conhecimento, para navegar com segurança e responsabilidade no mundo digital”, ressalta Carlos Baleeiro.
Todo o conteúdo que é postado na internet, mesmo que em rede privada, é exposto e não há ao certo como prever o alcance desta informação e o tempo que a imagem proliferará. Toda foto publicada de crianças e adolescentes compromete a sua intimidade e privacidade. Além de infringir um princípio ético, é possível causar danos no futuro: quando crescerem, eles poderão não concordar ou se sentir insatisfeito, tristes e chateados com as publicações.
Para saber mais, a Digipais uma iniciativa promovida pela ESET que busca acompanhar pais e professores no atendimento de crianças na Internet, a fim de aumentar a conscientização sobre os riscos e ameaças no mundo digital.
Para mais informações sobre segurança da informação, acesse o portal de notícias da ESET.