EUA punirá influenciadores que fizerem avaliações falsas de videogame

Os influenciadores digitais têm uma responsabilidade enorme na internet. Nos Estados Unidos, por exemplo, essa responsabilidade entrará no campo da influência real, sem falar bem do produto apenas porque recebeu por isso. A FTC (Federal Trade Commission dos Estados Unidos), está novamente em busca de acabar com o que chamam de “críticas falsas ou manipuladas”, acusando que algumas empresas de entretenimento pagam influenciadores para que falem bem de seus produtos e lhes dêem notas altas em suas análises, pesquisa que inclui a indústria de videogames. Agora, os EUA punirão influenciadores que fizerem avaliações falsas de videogame.

Punição aos influenciadores que fizerem avaliações falsas

A comissão já havia tocado no assunto há algum tempo, mas agora eles indicam que notaram uma falta de transparência na clareza e objetividade nas revisões, muito maior do que antes. A verdade é que, muitos influenciadores pensam mais em seus bolsos e esquecem que sua influência pode levar alguém a comprar um produto que não seja tão bom quanto fizeram parecer.

Nos jogos, por exemplo, essa prática pode ser ainda mais nociva, principalmente porque os gamers levam muito a sério cada detalhe que lhes levem a uma imersão no mundo dos jogos. Um videogame ruim, pode fazer com que eles percam muito dinheiro.

As avaliações têm um peso na escolha dos usuários

Eles até comentam que, por outro lado e inusitado, alguns desses influenciadores dão notas baixas a alguns produtos, apenas porque não foram pagos para avaliá-los. ““Os influenciadores interagem constantemente com seus seguidores e seu mercado. Geralmente existe uma relação de confiança entre eles. Mas não há responsabilidade pelo que eles dizem, mesmo que isso leve a erro ou confusão. Os novos guias de ação mostram que vamos investigar quebras de confiança, sejam marcas manipulando avaliações, influenciadores que não refletem as relações comerciais que eles têm com seus patrocinadores ou ações que tentam enganar determinados grupos de consumidores”, diz a FTC”.