Europa deve proibir reconhecimento facial em espaços públicos

Europa deve proibir reconhecimento facial em espaços públicos

Uma importante decisão da União Europeia deve ser tomada em breve. O reconhecimento facial em espaços públicos deve ser proibindo em toda a Europa. Sistemas equipados com reconhecimento facial, como os encontrados em dispositivos móveis e câmeras, são defendidos pela polícia como uma maneira de rastrear pessoas desaparecidas e como ferramentas úteis em investigações criminais.

No entanto, os críticos dizem que essa tecnologia é suscetível a abusos e seu uso sem o consentimento do público em geral prejudica nosso direito à privacidade.

À medida que o desenvolvimento das tecnologias de reconhecimento facial ganha força, os legisladores ficam com a tarefa de descobrir como controlar seu uso. 

Europa deve proibir reconhecimento facial em espaços públicos para evitar possíveis abusos

 

 

A UE, conforme relatado pela Reuters, está considerando uma proibição de até cinco anos no reconhecimento facial em áreas públicas. Isso inclui locais como parques, pontos turísticos e instalações esportivas. Os políticos querem com isso ter mais tempo para elaborar legislação para impedir seu abuso.

As propostas fazem parte de um whitepaper de 18 páginas. Este sugere que uma proibição poderia permitir o tempo para criar uma “metodologia sólida para avaliar os impactos dessa tecnologia e possíveis medidas de gerenciamento de riscos”.

No entanto, poderiam ser feitas exceções a uma proibição geral para fins de segurança e pesquisa. O feedback sobre as propostas será solicitado antes que uma decisão seja tomada.

Segurança ou invasão de privacidade?

O quanto estamos dispostos a tolerar a tecnologia de reconhecimento facial em locais públicos ainda está em debate. Um experimento recente foi feito pela polícia britânica de Gales do Sul. E não acabou muito bem. A pol?icia foi equipada com tecnologia de reconhecimento facial fora do estádio Cardiff. O objetivo era monitorar os visitantes que poderiam fazer parte de uma lista negra devido ao mau comportamento passado. Porém, isso resultou em muitos protestos.

No ano passado, o Information Commissioner’s Office (ICO) do Reino Unido lançou uma investigação sobre o uso da tecnologia de reconhecimento facial em King’s Cross para rastrear passageiros e visitantes sem seu conhecimento ou consentimento, considerando a prática uma “ameaça potencial à privacidade que deve nos interessar a todos.”

Nos Estados Unidos, os políticos manifestaram preocupação com a precisão e a adoção dessas tecnologias. Em uma audiência na quarta-feira, argumentou-se que as empresas não deveriam aderir antes que leis e restrições sejam fundamentadas para gerenciar os direitos de privacidade.

Os legisladores também discutiram a questão da identificação incorreta, na qual preconceitos podem levar a problemas ao identificar mulheres e pessoas de cor.

Fonte: ZDNet

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