A rede social passa por uma grande reformulação de conteúdos depois de muitas críticas nos últimos anos. Assim, o Facebook reformula perfis de usuários e remove opiniões políticas, crenças religiosas e orientação sexual. Essas mudanças devem ocorrer já a partir do início de dezembro. Os campos em questão são Opiniões Religiosas, Opiniões Políticas, Endereço e Interessado em, sendo este último o campo utilizado para indicar a orientação sexual.
A proprietária do Facebook, Meta, diz que a mudança visa ajudar a tornar a rede social “mais fácil de usar”. É visto por alguns como um passo para simplificar o site em geral e as páginas de perfil em particular. Embora esse campo de informações desapareça dos perfis, não há nada que impeça os usuários do Facebook de incluí-lo em outros lugares.
Facebook reformula perfis de usuários e remove opiniões políticas, crenças religiosas e orientação sexual
Conforme revelado por Matt Navarra, e-mails foram enviados para todos que serão afetados pela próxima mudança:
Em comunicado, o porta-voz da Meta, Emil Vazquez, disse:
Como parte de nossos esforços para tornar o Facebook mais fácil de navegar e usar, estamos removendo alguns campos de perfil: Interessado em, Visões religiosas, Visões políticas e Endereço. Estamos enviando notificações para as pessoas que preencheram esses campos, informando que esses campos serão removidos. Essa alteração não afeta a capacidade de ninguém compartilhar essas informações sobre si mesmo em outros lugares no Facebook.
Portanto, esta mudança vem após longos anos de críticas à atuação da empresa.
Facebook Pay
O Banco Central (BC) autorizou a Visa a fazer alterações no regulamento de pagamentos para atender a implementação da nova plataforma de pagamentos do grupo Meta, o Facebook Pay.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (18/11). O meio de pagamento está em vigor desde 2021, mas não tinha autorização do uso cartões Visa e Mastercard.
Com a decisão, os cartões com bandeira Visa poderão realizar transações de compra com cartão de crédito, de débito e pré-pago no novo meio de pagamento.
“Essa funcionalidade se junta à realização de transferências de recursos entre seus usuários, autorizada em março deste ano”, diz o BC em nota.