Faltam profissionais de segurança cibernética!

Qual o melhor emprego para quem trabalha em TI em 2021?

Uma preocupação surgiu durante o Fórum Econômico Mundial através de uma preocupação. Um levantamento realizado durante o evento demonstrou preocupação em torno de uma possível epidemia cibernética. Com quase todos os profissionais trabalhando de casa, o consumo de internet, hardwares, servidores e etc, aumentou bastante. No entanto, junto com a facilidade de trabalhar de casa, surge também a parte negra, que são os crimes cibernéticos.

Mas, durante o fórum as recomendações sempre giraram em torno das recomendações de treinar, capacitar e contratar profissionais da área de segurança cibernética. No entanto, vem a pegunta que vale um milhão de bytes – Quem contratar? — o que alguns não se tocaram é que a falta de profissionais qualificados na área de segurança cibernética atinge todo o mundo, e não apenas o Brasil como se esperava.

De acordo com o (ISC)², existe uma real escassez global de mais de 3 milhões de profissionais nas áreas de segurança cibernética e da informação e falando de Brasil, apenas nas terras tupiniquins a falta destes profissionais já soma a bagatela de 330 mil.

“O tema é longo e complexo, mas é importante que os grandes empregadores da área entendam que dificilmente encontrarão profissionais prontos para todas as frentes e é preciso uma estratégia mais ampla que os programas atuais e com base na atuação conjunta entre governo, empresas e universidades. A Estratégia Nacional de Segurança Cibernética de diversas nações contempla iniciativas de conscientização da população, capacitação e educação no tema nos diferentes níveis escolares e estendem-se até os programas de graduação e pós-graduação. A natureza dinâmica do crime cibernético e a adoção de novas tecnologias por parte das empresas representam um desafio de aprendizado e atualização para os profissionais que se propõem a combater o crime cibernético.” Comenta Leonardo Lemes, sócio-diretor da Service IT Security.

“Durante meus 15 anos de atuação como docente dedicados exclusivamente para o tema, vi um número reduzido de empresas dispostas a patrocinar talentos e investir de alguma maneira na formação desses profissionais, o que envolve competências não apenas técnicas. Enfim, esse me parece o caminho: o compromisso entre Empresas-Universidades-Governos.” Conclui Lemes.

Por ora, imaginemos que no futuro teremos políticas públicas mais assertivas, especialmente estimulando nas escolas o interesse por esta área tão magnifica que vai muito além, de consumir tecnologia. Certamente o fato de começar a qualificar os jovens cuja apitidão é voltada para a área é primordial. Afinal de contas, precisamos ouvir novamente a velha frase do “menino do computador” mais vezes.

O ideal, para qualquer empresário ou diretor de corpo docente”é identificar desde cedo crianças com tais aptidões e estimular o interesse. No entanto, a responsabilidade precisa ser dividida com os pães e mães. Precisamos entender que mais do que nunca, o profissional de segurança está cada vez mais ganhando relevância e mercado, e há uma boa prospecção para o futuro.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile