O herdeiro da Samsung, Lee Jae-yong, foi mais uma vez condenado à prisão. Dessa vez, Lee foi condenado a dois anos e meio, por suborno. O julgamento foi longo, mas ao final, um tribunal de apelação da Coréia do Sul anunciou a sentença, que também envolveu o ex-presidente Park Geun-hye.
Acusações enfrentadas por Lee e a liderança da empresa
A prisão de Lee foi impactante para a empresa, que agora contará com um vácuo de liderança. Um momento bastante difícil para a gigante da tecnologia. No entanto, já era de se esperar uma sentença negativa para Lee.
O herdeiro da Samsung enfrentava acusações legais por subornar um associado do ex-presidente sul-coreano Park Geun-hye para que a Cheil Industries e a Samsung C&T pudessem se fundir, permitindo que ele sucedesse seu pai e controlasse com sucesso a Samsung Electronics.
Além disso, Lee já havia sido preso antes e passou mais de um ano na prisão. Seu retorno ao cargo na empresa aconteceu em 2018, mas a Suprema Corte devolveu o caso ao Tribunal Superior de Seul no ano passado, e seu novo julgamento começou em outubro de 2019.
A Samsung provavelmente apelará novamente para ser julgada pelo Supremo Tribunal. No entanto, como a Suprema Corte já havia tomado a decisão uma vez, o veredicto e a sentença de prisão provavelmente serão finais.
Herdeiro da Samsung Condenado à prisão por suborno
Durante a fase final do novo julgamento em 30 de dezembro de 2020, os promotores haviam exigido uma pena de prisão de nove anos. Todavia, a pena final foi fixada em dois anos e meio de prisão.
A sucessão na empresa começou com o avô de Lee, Lee Byung-chul. Agora, a prisão do herdeiro deixará a Samsung sem uma liderança firme, o que tornaria difícil para a empresa administrar com eficiência e competir com marcas rivais como a Apple, por exemplo.
O presidente da Samsung, Lee Kun-hee, morreu há três meses, e seu filho Lee Jae-yong herdou parte de sua fortuna de US $ 21 bilhões (mais de R$ 110 bilhões), tornando-o um dos mais ricos da Coreia do Sul.