Os pesquisadores da IBM revelaram processadores que realizam computação inteiramente com luz, em vez de eletricidade. Os pesquisadores criaram um núcleo tensor fotônico que, com base nas propriedades das partículas de luz, é capaz de processar dados em velocidades sem precedentes com latência ultrabaixa.
Embora o dispositivo tenha sido testado apenas em pequena escala, o relatório sugere que, à medida que o processador se desenvolve, ele poderia atingir mil trilhões de operações por segundo e por milímetro quadrado.
IBM está usando luz para criar computação ultrarrápida
A IBM tem trabalhado em novas abordagens para unidades de processamento há vários anos. Parte da pesquisa da empresa tem se concentrado no desenvolvimento de tecnologias nas quais memória e processamento coexistem de alguma forma. Isso evita a transferência de dados entre o processador e uma unidade RAM separada, economizando energia e reduzindo a latência.
Em um post, o membro da equipe de pesquisa da IBM, Abu Sebastian, compartilhou um novo marco que foi alcançado usando processadores “in-memory” baseados em luz.
A equipe construiu um núcleo que é um tipo de núcleo de processamento que executa matemática de matriz sofisticada e é adequado para aplicações de deep learning.
A vantagem mais significativa que os circuitos baseados em luz têm sobre seus equivalentes eletrônicos é a velocidade nunca vista antes. Aproveitando a física ótica, a tecnologia desenvolvida pela IBM pode executar operações complexas em paralelo em um único núcleo.
Por fim, Sebastian apresenta o exemplo de carros autônomos, onde a velocidade de detecção pode ter implicações para salvar vidas:
Se você está dirigindo em uma rodovia a 160 quilômetros por hora e precisa detectar algo dentro de uma certa distância, há alguns casos em que a tecnologia existente não permite que você faça isso.
ZDNET