A maioria dos usuários do Linux já possui o navegador Mozilla Firefox instalado por padrão em seu computador. O que pouca gente conhece, porém, são os easter eggs escondidos no navegador, alguns bem surpreendentes. Nada muito diferente dos concorrentes Chrome ou Microsoft Edge ao digitarmos “edge://about ” e ” chrome://about “. Então, se você experimentar digitar “about:mozilla ” na barra de endereços verá uma série de opções. No entanto, neste caso, a Mozilla guarda easter egg no Firefox que fala sobre a guerra dos navegadores. Assim, o comando mostra as opções ocultas de ambos os navegadores.
Trata-se de informações em uma linguagem aparentemente antiga e religiosa. O conteúdo pode variar muito, dependendo de qual navegador e versão o usuário esteja utilizando. Os textos são apresentados na cor branca sobre fundo colorido (vinho ou azul).
Além disso, no final sempre está escrito: from The Book of Mozilla, (de O Livro de Mozilla) e depois da vírgula são mostrados algo como capítulo e versículo.
A mensagem
Porém, quando entramos, o navegador apenas nos mostra uma tela com fundo vermelho-sangue com o seguinte texto (ou um muito semelhante, dependendo da versão que você instalou):
A Besta continuou seus estudos com foco renovado, gerando grandes trabalhos de referência e contemplando novas realidades. A Besta produziu seus seguidores e acólitos para criar uma forma menor e renovada de si mesma e, através de meios travessos, a enviou pelo mundo.
de O Livro da Mozilla, 6:27
Então, a mensagem da imagem acima aparece em português ao digitarmos about:mozilla. Não se trata de nenhum malware ou qualquer outro tipo de risco.
O mencionado ‘Mozilla Book’ é o que conhecemos na ciência da computação como um ‘easter egg’. São funcionalidades secretas que aparecem como resultado de uma série de comandos que não são documentados publicamente (pelo menos, inicialmente).
Mozilla guarda easter egg no Firefox que fala sobre a guerra dos navegadores
Não se trata de um livro real, mas de uma brincadeira com um tom de crítica. A forma da narrativa nos lembra, inclusive, o Livro do Apocalipse, da Bíblia. Em algumas versões, a Mozilla faz referência à tag HTML, um recurso que surgiu em 1994 ainda com o antigo navegador Netscape 1.0.
Porém, a tag gerou polêmica por nunca ter suporte pelo Internet Explorer (o próprio Firefox a removeu de seu motor HTML na versão 23).
No entanto, a mensagem do livro varia de acordo com a versão do navegador, como poderemos ver nas imagens abaixo: