Em 2014, na CES, o CEO da Razer já havia citado sobre a novidade. No entanto, o que estava no papel saiu e agora é realidade pelas mãos da Intel. A novidade foi divulgada pelo site Anandtech, que participou de um evento super discreto, sem grandes alardes, promovido pela Intel para também divulgar o Intel Elementar.
O novo conceito de design de PC conta apenas com um backplane, e os usuários vão poder inserir uma CPU, GPU, fonte, memória, o que quiser, e por fim montar o seu próprio PC apenas “encaixando” o que precisa.
Com isso, a Intel já deixou claro que em 2019 o Intel Elementar é apenas um protótipo. Mas já avisa que a novidade, também conhecida por projeto Christine, estará pronto para consumo em 2020. No evento, a empresa divulgou a novidade pelas mãos de Ed Barkhuysen, da Intel.
O Elementar, conta com uma CPU/DRAM/Armazenamento em uma placa PCIe de slot duplo, com Thunderbolt, Ethernet, Wi-Fi, e USB, projetado para encaixar em um backplane com vários slots PCIe e emparelhado com GPUs ou outros aceleradores.
Elementar Intel (Projeto Christine)
O nome final do PC ainda não foi definido, as vezes foi chamado de Elementar, e também de Christine. Acredita-se que o nome de Elementar deve ser mesmo o apelido final, devido ao fato de que o dispositivo seja um produto que atua como uma extensão da família de dispositivos Compute Element and Next Unit of Computing (NUC).
No palco, foi apresentado um protótipo funcional de uma pequena placa PCIe de dois slots, com um processador BGA Xeon. A placa tinha também dois slots M.2, dois slots de memória SO-DIMM LPDDR4, cooler que dava conta do recado, Wi-Fi, Ethernet, quatro portas USB, saída de vídeo HDMI e duas portas Thunderbolt 3.
Assim, devido ao uso do BGA Xeon, ficou subentendido que a ideia é realmente atingir o grande mercado de consumo. Ao mesmo tempo, o novo dispositivo também pode chegar ao mundo mobile. Mas, quando perguntado se as portas Thunderbolt 3 teria ligação com a 10ª geração do Ice Lake, a Intel discretamente disse que tudo é possível.
Por fim, com o Element, a Intel quer facilitar as atualizações integradas do sistema. Os clientes podem manter o chassi, manter a configuração do sistema, manter o backplane e tudo o que eles precisam fazer é mudar a placa Element para obter o desempenho e os recursos mais recentes.
Detalhes extras do Intel Elementar
Assim, esse era o objetivo final de algo como o Projeto Christine da Razer e certamente é algo para se trabalhar. No entanto, mantendo o armazenamento no Element em vez de tê-lo como uma placa de expansão separada, isso é um pouco limitante, pois exigiria a troca das unidades. Isso pode não ser muito problemático, se um dos slots PCIe no backplane for usado para unidades M.2 (ou mesmo com unidades no próprio backplane).
Assim, A Intel afirmou que os planos para o lançamento do Element seria em algum momento no primeiro trimestre de 2020, provavelmente no final do primeiro trimestre. De mesmo modo, a Intel não quis divulgar nenhum preço estimado.
Agora, teremos só que esperar e ver qual o público será o foco do Elementar Intel, será o mundo mobile, corporativos, consumidores finais? Isso, a gente só vai saber em 2020.