Red Hat enfrenta alegações de discriminação em uma ação judicial

A Red Hat, uma subsidiária da IBM, está enfrentando alegações de discriminação contra homens brancos em uma ação judicial recente. A ação foi movida por Allan Kingsley Wood, um ex-diretor sênior da Red Hat, que alega ter sido discriminado devido aos objetivos de diversidade da empresa.

Contexto da ação judicial

A ação judicial alega que a Red Hat, na busca por maior diversidade racial e de gênero, demitiu Wood, um funcionário de oito anos. Wood alega que foi injustamente demitido por ser um homem branco, em vez de por desempenho ou algo semelhante, porque a Red Hat estava focada em priorizar de maneira discriminatória pessoas de outras raças e gêneros para diversificar suas fileiras.

Detalhes da ação judicial

A ação judicial, apresentada em um tribunal federal de Idaho, vincula a demissão de Wood a um anúncio que a Red Hat fez em 7 de junho, estabelecendo novos objetivos de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), incluindo uma meta até 2028 de ter uma força de trabalho composta por 30% de mulheres e 30% de pessoas de cor. Duas semanas após este anúncio, a Red Hat informou a Wood que sua posição havia sido eliminada e que ele estava sendo demitido.

Repercussões da ação judicial

A ação judicial também alega que as opiniões de Wood sobre religião e política foram um fator na demissão, já que a reclamação diz que ele era “vocal em sua oposição” às políticas de DEI da Red Hat, uma posição com a qual “vários gerentes tiveram problemas”. A ação judicial acusa a Red Hat de discriminação racial, discriminação de gênero, retaliação contra as opiniões de Wood e violação da Lei de Licença Médica Familiar (FMLA) dos Estados Unidos.