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Samsung pode estar indo longe demais com um celular quádruplo dobrável

A Samsung está explorando um celular com tela dobrável em quatro partes, ampliando os limites da inovação. Mas será que há demanda para um dispositivo assim? Ou essa tecnologia é um passo longe demais? Descubra os desafios e possibilidades desse conceito.

A Samsung sempre se destacou quando o assunto é inovação em telas, trazendo conceitos ousados que desafiam o mercado. Depois dos celulares dobráveis comuns, agora a empresa pode estar trabalhando em um modelo ainda mais radical: um telefone com tela que se dobra em quatro partes.

Samsung pode estar indo longe demais com um celular quádruplo dobrável

Mas será que um dispositivo assim realmente faz sentido para os usuários? Ou estamos falando de um conceito futurista que pode nunca chegar ao mercado? Vamos explorar o que já sabemos sobre essa possível novidade e os desafios que ela pode enfrentar.

Nos últimos anos, os smartphones dobráveis passaram de experimentos ousados para produtos reais, com modelos como o Galaxy Z Fold e Z Flip conquistando seu espaço. Mas a Samsung nunca parou por aí. A empresa já demonstrou conceitos de telas que se estendem, dobram para trás e até se multiplicam em seções.

Agora, rumores e patentes sugerem que a próxima aposta pode ser um celular quádruplo dobrável, o que abriria novas possibilidades — e também muitos desafios.

Um celular dobrável em quatro partes: inovação ou exagero?

Samsung dobrável quádruplo

De acordo com patentes recentes, o suposto novo modelo da Samsung poderia ser dobrado em quatro seções, permitindo uma tela ainda maior quando aberto. Embora seja um avanço impressionante, há várias questões a serem consideradas:

  • Durabilidade: Celulares dobráveis já exigem materiais e mecanismos complexos. Com quatro partes móveis, a durabilidade do dispositivo pode ser um grande desafio.
  • Espessura e portabilidade: Quanto mais dobras, mais camadas. Será que esse celular não acabaria sendo muito grosso para o dia a dia?
  • Preço elevado: O Huawei Mate XT, primeiro celular com tela tripla dobrável, custa cerca de US$ 3.500. Um modelo com ainda mais dobras poderia ter um preço proibitivo.
  • Necessidade real: O público realmente precisa de um telefone que dobra quatro vezes? Ou a combinação de um smartphone convencional com um tablet continua sendo uma opção mais prática?
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Samsung contra a concorrência

A Samsung tem enfrentado concorrência crescente no mercado de dobráveis, com marcas como Huawei, Motorola, Oppo e Vivo lançando modelos cada vez mais avançados.

O foco da empresa, pelo menos no curto prazo, pode ser consolidar seus dispositivos dobráveis mais tradicionais, como o Galaxy Z Fold 7 e o Galaxy Z Flip 7, antes de apostar em algo tão radical quanto um quad-dobrável.

Mesmo assim, há uma estratégia clara por trás dessas inovações. Patentes e conceitos como esse ajudam a empresa a manter sua posição como referência no setor, além de garantir que outras fabricantes não saiam na frente com tecnologias revolucionárias.

O futuro dos dobráveis

Ainda não sabemos se o celular quádruplo dobrável da Samsung realmente chegará ao mercado. O que é certo é que a empresa continua investindo em novas formas de expandir os limites da tecnologia móvel.

Seja com celulares que dobram, esticam ou mudam de formato, a busca por novas possibilidades nunca para. O importante é garantir que essas inovações sejam úteis e acessíveis — e não apenas demonstrações de tecnologia sem aplicação prática.

Será que veremos esse conceito se tornar realidade nos próximos anos? Ou ele ficará apenas como mais uma ideia ousada da Samsung?

Por Jardeson Márcio

Jardeson é Mestre em Tecnologia Agroalimentar e Licenciado em Ciências Agrária pela Universidade Federal da Paraíba. Entusiasta no mundo tecnológico, gosta de arquitetura e design gráfico. Economia, tecnologia e atualidade são focos de suas leituras diárias.
Acredita que seu dia pode ser salvo por um vídeo engraçado.

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