A indústria chinesa de smartphones está prestes a dar um salto significativo em 2025 com a chegada de modelos equipados com baterias de até 8.000 mAh. Esse avanço será possível graças ao uso de baterias com anodo de silício, uma tecnologia que oferece maior densidade energética do que as tradicionais de íons de lítio, sem comprometer o design fino dos dispositivos.
China lidera nova revolução das baterias móveis
A transição para esse tipo de bateria permite que os fabricantes armazenem mais carga no mesmo espaço, o que resulta em smartphones com autonomia significativamente superior sem alterar sua espessura.
Segundo novas informações divulgadas na China, a adoção das super baterias deve se intensificar ao longo de 2025. A expectativa é que modelos de ponta comecem a ser lançados com capacidades mínimas de 7.000 mAh. Em alguns casos, como em versões premium ou voltadas para desempenho extremo, o número pode chegar a 7.500 mAh ou até surpreendentes 8.000 mAh.
A Honor, uma das marcas que mais investe em inovação, estaria prestes a lançar um modelo com essa capacidade ampliada nos próximos dias.
Mais energia, menos preocupações
Esse salto na autonomia promete mudar a forma como os usuários interagem com seus dispositivos. A tradicional angústia de ficar sem bateria ao longo do dia deve se tornar coisa do passado. Com essas novas baterias, mesmo usuários exigentes – como gamers, streamers e criadores de conteúdo – poderão utilizar seus aparelhos durante longas horas sem precisar recorrer ao carregador.
Além disso, o Android 15 trará melhorias no gerenciamento energético, maximizando ainda mais a eficiência desses dispositivos.
Carregamento veloz acompanha a evolução
Outro destaque dos novos modelos chineses é o carregamento rápido. A maioria deles suportará recargas com fio de até 100 W, enquanto o carregamento sem fio pode variar entre 50 W e 80 W. Na prática, isso significa que mesmo baterias maiores poderão ser recarregadas em tempo recorde.
Ocidente ainda distante dessa realidade
Apesar do avanço chinês, marcas como Samsung, Apple e Google ainda não demonstraram interesse imediato em adotar baterias com tecnologia de silício. Isso coloca seus aparelhos em desvantagem em termos de autonomia e desempenho energético — ao menos até que adotem soluções similares.
Foco no futuro
Se você valoriza um smartphone que ofereça energia de sobra para o dia inteiro – ou até mais – é hora de ficar atento às fabricantes chinesas. O ano de 2025 promete ser um divisor de águas, com a autonomia finalmente alcançando o ritmo acelerado da nossa vida digital.