Para quem tem tatuagens no pulso, usar um smartwatch pode ser frustrante. Isso porque sensores ópticos comuns nesses dispositivos enfrentam dificuldade para realizar leituras precisas em peles pigmentadas, o que pode comprometer o monitoramento de atividades físicas e dados de saúde.
Esse problema acontece por conta dos sensores PPG (fotopletismografia), que funcionam emitindo luz na pele e medindo a luz refletida. Como a tinta da tatuagem — especialmente as cores escuras — absorve mais luz, o sensor pode falhar ou registrar leituras imprecisas. Isso afeta recursos como detecção de batimentos cardíacos, monitoramento do sono, entre outros.
Mesmo com avanços, como os esforços da Samsung em 2023 para melhorar a compatibilidade com peles tatuadas, muitos usuários ainda enfrentam limitações. A boa notícia é que donos de smartwatches como Apple Watch e Galaxy Watch têm recorrido a soluções alternativas com resultados positivos.
Como usar smartwatch em pulso tatuado sem perder funcionalidades
Algumas pessoas encontraram uma forma prática de contornar essa limitação: usar uma camada de fita adesiva transparente (fita médica, por exemplo) ou um pequeno adesivo epóxi aplicado sobre a área do sensor. Segundo relatos em fóruns e redes sociais, essa barreira pode ajudar o sensor a “ver” a pele com mais clareza, permitindo que o dispositivo funcione normalmente, sem travar ou pausar exercícios.
No entanto, essa abordagem não é perfeita. Há ressalvas importantes: o uso de adesivo ou fita pode impedir a utilização de funções mais avançadas, como ECG (eletrocardiograma) ou sensores de composição corporal, que dependem de contato elétrico direto com a pele.
Portanto, se você possui tatuagens no pulso e está enfrentando dificuldades com seu smartwatch, vale experimentar essa solução simples, mas fique atento às possíveis limitações nos recursos do dispositivo.
Dica adicional:
Se possível, experimente usar o smartwatch no outro braço (sem tatuagem) ou ajustar a posição do relógio para uma área sem pigmentação.
