De acordo com dados do Ericsson Mobility Report (Via: RSPectr), o tráfego móvel teve um crescimento de 300 vezes nos últimos dez anos. Os dados apontam ainda que, na última década, 5,5 bilhões de pessoas adquiriram smartphones e, projeta que, até o final de 2027, haverá 4,4 bilhões de usuários em redes 5G.
A projeção desses 4,4 bilhões de usuários, representa quase metade de todas as conexões móveis no mundo. As redes de quinta geração se tornarão a tecnologia de crescimento mais rápido na história da telefonia móvel, de acordo com o Ericsson Mobility Report.
Todo esse crescimento no uso de smartphones tem contribuído para o crescimento explosivo do tráfego móvel, que cresceu 42% no terceiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados. Considerando as redes de acesso fixo-sem fio (FWA), o tráfego global no terceiro trimestre de 2021 foi de 78 EB por mês, o volume projetado no final de 2027 – 370 EB por mês.
Vivemos na era digital e, muitas pessoas precisam ficar conectadas muito mais tempo que há dez anos. Na verdade, os efeitos da pandemia da COVID-19 contribuiu ainda mais para isso, fazendo com que o fluxo de dados precisasse ser aumentado.
Tráfego móvel aumenta muito nos últimos anos
Dicar desconectado da rede mundial de computadores atualmente, é quase que impossível. Praticamente todas as tarefas do dia a dia, necessitam de internet, seja para uma pesquisa rápida para a atividade da escola do seu filho, ou mesmo para uma chamada de vídeo para falar com um parente distante, por exemplo.
Com a instalação da pandemia, muitas pessoas precisaram trabalhar de casa e, certamente esse tráfego de dados subiu muito no último ano. Além disso, atrelado às necessidades atuais, usamos a internet para muitas coisas, inclusive para controlar os nossos eletrônicos, por exemplo.
A Internet das Coisas (IoT) está se desenvolvendo ativamente, o que dá uma contribuição significativa para o tráfego. O maior segmento da IoT são os dispositivos conectados à Internet de banda larga (BBA). No final de 2021, no segmento de IoT, a quota de acesso em banda larga será de 47%, a quota de 2G/3G – 37% e a quota de tecnologias IoT em massa (Massive IoT), 16%, aponta o RSpectr.
Os próximos anos serão marcados, provavelmente, por um aumento ainda mais expressivo do tráfego de dados, o que exibe ainda mais a nossa dependência do compartilhamento e recebimento de dados, seja via comunicação por voz, vídeo, ou até mesmo no controle dos nossos dispositivos.
Via: RSpectr