Últimos dias para concorrer a bolsas de estudos em curso Certified Tech Developer oferecido Digital House

Últimos dias para concorrer a bolsas de estudos em curso Certified Tech Developer oferecido Digital House

Cerca de 14 milhões de brasileiros começaram o ano de 2021 desempregados, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em meio ao desemprego e às incertezas do mercado, o setor de tecnologia não só aumentou o número de contratações, como ainda sofre com a demanda reprimida por mão de obra qualificada.

Atenta a essa realidade, a Digital House, em parceria com o Mercado Livre e a Globant, lançou o Certified Tech Developer, curso destinado a jovens que acabaram de concluir o ensino médio e que precisam de uma qualificação para se colocar no mercado de trabalho. “O curso foi desenvolvido para que, em um período de dois anos, o aluno adquira todos os conhecimentos técnicos necessários para sua inserção no mercado da indústria tecnológica”, explica Sebastian Mackinlay, CEO da Digital House Brasil.

As inscrições para a primeira turma do Certified Tech Developer estão abertas até o dia 14 de abril. Ao longo de 2021 serão concedidas 250 bolsas de até 95% para estudantes de baixa renda, mulheres e outras minorias.

O CEO da Digital House enfatiza que na América Latina existe uma crescente demanda por perfis com especialização tecnológica e uma baixa porcentagem de jovens que se capacitam para trabalhar nesta indústria, especialmente, nas camadas mais carentes da população. “Nesse sentido, o Certified Tech Developer vem atender a demanda urgente do mercado por mão de obra qualificada e, com a concessão de bolsas, oferecer ao jovem de baixa renda a oportunidade de se inserir em uma área cuja alta taxa de empregabilidade, além da excelente remuneração, pode transformar a sua condição social”, acredita Mackinlay.

Criado em parceria com o Mercado Livre e a Globant, dois gigantes da tecnologia na América Latina, o Certified Tech Developer tem foco na prática e na formação para o mercado de trabalho. De acordo com Mackinlay, a proposta é oferecer ao jovem a possibilidade de ingressar no mercado de trabalho com uma remuneração atrativa, sem que precise fazer um curso universitário.

Para isso, o programa se baseia no ensino de habilidades já utilizadas por empresas de tecnologia que são referência no mercado. Além disso, a metodologia de sala de aula invertida, em que o aluno estuda a parte teórica nos momentos fora da aula e usa o período de aula para praticar, dá a oportunidade para que o indivíduo tenha contato e busque soluções para problemas reais desde as primeiras aulas.

“O curso foi estruturado para que, durante o primeiro ano, o aluno estude de forma intensiva para que ao final deste período ele tenha conhecimentos suficientes para ingressar imediatamente no mercado de trabalho. Já no segundo ano, a carga horária se torna menor e mais flexível para que o aluno consiga conciliar trabalho e estudo”, salienta o executivo.

Cenário

Só entre os meses de março e setembro de 2020, o país fechou 897 mil vagas com carteira assinada, de acordo levantamento do Caged. A maior parte das baixas aconteceu no setor de serviços e no comércio. Ao todo, foram perdidas 181 mil vagas de vendedores em lojas e mercados – o dobro do número de vagas fechadas na indústria, em geral. Isso sem contar os 1,4 milhão de trabalhadores domésticos que perderam o emprego no mesmo período, ainda de acordo com o IBGE.

Tal cenário que mostra que se por um lado a crise sanitária provocou a aceleração da chamada transformação digital, por outro lado ela acelerou também a tendência de extinção de funções consideradas mais mecânicas. Um relatório da consultoria McKinsey estima que funcionários de atendimento ao público em setores como varejo, turismo, alimentação e profissionais de apoio em escritórios terão os cargos ameaçados de extinção até 2030. Serão 100 milhões de vagas a menos apenas nos oito países que foram foco de estudo da consultoria.

O fato é que as funções mecânicas tendem a ser substituídas pela tecnologia e a transição de emprego e mesmo a inserção no mercado de trabalho irá demandar mais estudos. Nesse contexto, jovens, minorias e aqueles com menor educação formal serão os mais prejudicados. “Tudo isso mostra a urgência da necessidade de as pessoas buscarem, desde já, alternativas para manterem a sua empregabilidade no pós-pandemia. Levando em conta que a automação das atividades é um caminho sem volta, as carreiras digitais se tornam uma das alternativas mais viáveis”, acredita o CEO da Digital House.

SERVIÇO
Curso Certified Tech Developer
Inscrições: até 14/4 AQUI 
Seleção: até 16/4
Divulgação dos aprovados: 26/4
Início das aulas: 24/5

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