Top de linha da Huawei deixa de usar peças dos Estados Unidos

O celular top de linha da Huawei, o P30 Pro, tem apenas 0,9% de peças fabricadas nos Estados Unidos. Ao todo, apenas 15 partes são de empresas norte-americanas. Porém, este baixíssimo percentual representa um custo de US $ 59,36 (16,3%) do total do valor de custo para a fabricação do aparelho. É o que mostram dados revelados pela Nikkei. Assim, o top de linha da Huawei deixa de usar peças dos Estados Unidos.

Outros fornecedoresdo top de linha da Huwei

O relatório mostra que 53,2% das peças são feitas no Japão. Ao todo, são 869 partes que representam um custo de US $ 83,71 (23,0%). A China fabrica outras 80 partes (4,9%). Porém, é o local onde a maior parte do dinheiro fica: US $ 138 61 (38,1%). Coreia do Sul com 562 partes (34,4%), gastos de US $ 28 (7,7%) e Taiwan, com 83 partes (5,0%) US $ 28,85 (7,9%) completam a lista de fornecedores.

Como se sabe, a Huawei não está mais autorizada a usar software e hardware desenvolvidos por empresas norte-americanas. Isso faz parte de uma ordem executiva assinada pelo presidente dos EUA Donald Trump em meados de maio. Então, a empresa está procurando alternativas para construir seus dispositivos usando componentes fabricados em outros lugares.

Huawei não depende dos Estados Unidos

E de acordo com uma desmontagem feita pelo Nikkei, pode não ser tão difícil para a Huawei reduzir a dependência das empresas americanas, já que elas representam apenas 0,9% das peças usadas no último carro-chefe da empresa, o P30 Pro.

Segundo a Nikkei, os 15 componentes usados ??no P30 Pro que vêm dos Estados Unidos incluem: o DRAM fornecido pela Micron, o vidro de proteção Gorilla desenvolvido pela Corning, e a placa de circuito impresso feita pela Compeq.

O custo total das peças construídas nos Estados Unidos é de US $ 59,36, com um custo final de US $ 363,83. Isso mostra que os Estados Unidos enviam peças essenciais para a fabricação do P30 Pro. Portanto, o top de linha da Huawei deixa de usar peças dos Estados Unidos.

O maior desafio: novos fornecedores

O maior desafio para a Huawei é encontrar fornecedores alternativos ou construir essas peças fornecidas por empresas americanas internamente, a fim de reduzir o impacto da proibição dos EUA em seus planos de smartphones.

Enquanto isso, a Huawei está trabalhando duro na finalização do seu próprio substituto do Android, que, segundo pessoas familiarizadas com o assunto, deve ser lançado em breve nos aparelhos chineses.

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Jornalista com pós graduações em Economia, Jornalismo Digital e Radiodifusão. Nas horas não muito vagas, professor, fotógrafo, apaixonado por rádio e natureza.
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