Twitter para de abrir links em AMP no iOS e Android

Imagem: 9to5Mac

O Twitter silenciosamente reverteu seu suporte para Accelerated Mobile Pages (AMP) no celular, de acordo com uma página de suporte identificada pelo consultor de SEO Christian Oliveira. A página de suporte detalhou originalmente como o Twitter enviaria automaticamente os usuários de seus aplicativos móveis para a versão AMP de uma página a partir de links postados na rede social. No entanto, em algum momento desde 21 de outubro, o Twitter atualizou a página com um aviso dizendo que está retirando o recurso até o final do ano.

De acordo com dados da SearchEngineLand, esse processo de retirada parece ter sido concluído no início deste mês. Agora, tentar visitar uma página do Twitter parece direcionar os usuários diretamente para a página normal da Web, em vez de uma versão AMP que pode estar disponível.

Aviso do Twitter informando que o recurso AMP está sendo desativado.

Embora o Twitter observe que o AMP permite “experiências de web móvel de carregamento rápido, bonitas e de alto desempenho”, a tecnologia tem se mostrado controversa desde que o Google a introduziu em 2015. Grande parte da controvérsia girava em torno da percepção do controle do projeto pelo Google, com alguns críticos afirmando que era uma tentativa do Google de reforçar seu controle da web aberta.

Mas também tem problemas de interface de usuário mais básicos para uma plataforma como o Twitter, por causa da maneira como pode bagunçar URLs, quando faz as páginas parecerem ser do Google, independentemente do site que as criou. É uma situação desagradável que levou à criação de extensões de navegador que redirecionam automaticamente as páginas AMP para o URL do artigo original para reduzir a confusão.

O documento de suporte do Twitter não dá uma razão para a mudança na política. Um porta-voz não estava imediatamente disponível para responder a um pedido de comentário.

A transformação da rede social segue uma mudança de política do próprio Google em maio de 2020, quando anunciou que não exigiria mais que os sites de notícias oferecessem versões AMP de suas páginas para serem apresentados na seção Notícias principais de seu mecanismo de busca. A mudança demorou muito após uma iniciativa do Google lançada em maio de 2018 para pegar o que a empresa havia aprendido com AMP e transformar seus recursos em padrões gerais da web.

Então veremos o que esperar daqui para frente em relação a esta mudança.

Via The Verge

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Jornalista com pós graduações em Economia, Jornalismo Digital e Radiodifusão. Nas horas não muito vagas, professor, fotógrafo, apaixonado por rádio e natureza.
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