Não sabemos se Elon Musk está satisfeito com a compra do antigo Twitter, agora X. A última edição “X” arrancada das manchetes gira em torno de uma ação movida por um funcionário da empresa que afirma que Elon Musk não entregou milhões de dólares em bônus prometidos aos funcionários.
Ex-funcionário do processa Musk
De acordo com o The New York Post (Via: PhoneArena) O juiz do Tribunal Distrital dos EUA, Vince Chhabria, disse na sexta-feira que permitirá o prosseguimento de um processo contra a empresa. A ação foi movida por Mark Schobinger, ex-diretor sênior de remuneração do Twitter; Schobinger deixou a empresa em maio, mas não antes de abrir uma ação judicial contra “X”, acusando a empresa de mídia social de quebra de contrato.
O processo de Schobinger afirma que altos funcionários da empresa fizeram promessas verbais antes e depois de Musk adquirir o Twitter. Os funcionários foram informados de que receberiam metade dos bônus de 2022, desde que permanecessem na empresa até o primeiro trimestre deste ano.
A verdade é que, pelas informações, os pagamentos nunca foram feitos, conforme afirma Schobinger em sua ação, que foi movida em seu nome e em nome de 2.000 funcionários atuais e ex-funcionários “X”.
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O processo pede US$ 5 milhões (cerca de R$ 24 mi) e com o juiz Chhabria negando o pedido do Twitter para arquivar o caso, o juiz disse que a queixa de Schobinger atendeu aos requisitos para uma reclamação de violação de contrato sob a lei da Califórnia.
Além disso, o juiz também concordou que Schobinger estava coberto por um plano de bônus. “Depois que Schobinger fez o que o Twitter pediu, a oferta do Twitter de pagar-lhe um bônus em troca tornou-se um contrato vinculativo sob a lei da Califórnia”, disse o juiz. “E ao supostamente se recusar a pagar a Schobinger o bônus prometido, o Twitter violou esse contrato.”
Argumentação do X
O X argumentou que o acordo verbal não deveria ser válido e que a lei do Texas deveria ser aplicada. O juiz Chharbria disse que a lei da Califórnia se aplica ao caso e acrescentou que “todos os argumentos contrários do Twitter falham”.
Musk continua a atirar no próprio pé. Depois de endossar uma teoria da conspiração anti-semita publicada no “X”, grandes anunciantes como Apple, IBM, Disney, Sony, Warner Bros. Discovery, Lionsgate e Paramount Global pararam de anunciar na plataforma, aponta o Phone Arena.
