A aquisição do Twitter por Elon Musk, finalizada em 2022 por impressionantes US$ 44 bilhões, tornou-se alvo de um novo processo movido pela Securities and Exchange Commission (SEC). A agência federal alega que Musk violou leis de valores mobiliários ao atrasar a divulgação de sua participação na empresa, o que teria resultado em uma economia de US$ 150 milhões para o bilionário.
SEC acusa Elon Musk de atrasar divulgação sobre compra do Twitter
Musk, conhecido tanto por suas ideias visionárias quanto por sua postura desafiadora, não é estranho a disputas legais. No entanto, desta vez, ele está sendo acusado de prejudicar investidores ao não revelar no prazo estipulado sua compra de ações do Twitter.
O que está em jogo
A SEC exige que investidores com participação superior a 5% em uma empresa apresentem documentos específicos no prazo de 10 dias após a aquisição. No caso de Musk, ele deveria ter feito isso até 24 de março de 2022, mas os documentos só foram submetidos em 4 e 5 de abril do mesmo ano. Durante esse período, Musk comprou mais de US$ 500 milhões em ações da empresa, algo que, segundo a SEC, impactou negativamente investidores que venderam suas ações entre 25 de março e 1º de abril de 2022.
O processo acusa Musk de violar regras ao atrasar a divulgação, o que teria gerado uma desvantagem significativa para outros acionistas, além de ganhos financeiros para ele próprio. A SEC busca a restituição dos lucros obtidos durante esse atraso, penalidades civis e outras punições.
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Com a possibilidade de mudanças na liderança da SEC devido à próxima administração presidencial, este caso promete gerar bastante atenção, tanto pela relevância legal quanto pelo drama envolvendo o bilionário.
Seja qual for o desfecho, é certo que Elon Musk continuará atraindo manchetes, seja por sua visão de futuro, seja por suas batalhas legais.
