Vazamento de dados na saúde: 3 dicas para evitá-lo!

Os serviços de saúde coletam uma riqueza de informações relacionadas à saúde física ou mental de um indivíduo

De acordo com o Relatório do Custo da Violação de Dados 2021, elaborado pela IBM e o Instituto Ponemon, o setor de saúde atingiu um prejuízo médio de US$ 9,23 milhões (cerca de R$ 47,8) em 2021, um aumento de 29,5% comparado com 2020. Neste artigo, você terá dicas de como evitar o vazamento de dados na Saúde.

Vazamento de dados no setor de saúde

De acordo com Cristina Moldovan, gerente de desenvolvimento de negócios e vendas do Endpoint Protector by CoSoSys, “os serviços de saúde coletam uma riqueza de informações relacionadas à saúde física ou mental de um indivíduo, como a Informação de Saúde Protegida (PHI), além da Informação de Identificação Pessoal (PII), que inclui nome, endereço, número do Seguro Social que podem revelar a identidade, histórico e pagamentos do paciente”.

Ela frisa que, “o roubo ou a perda dessas informações, consideradas altamente confidenciais, pode afetar significativamente os resultados do tratamento e a privacidade do paciente”.

Além disso, pode haver atrasos no desenvolvimento de novos tratamentos e até mesmo ao roubo de propriedade intelectual, caso essa violação aconteça em laboratórios de pesquisa.

“Por isso, laboratórios médicos, de pesquisa e centros de imagem precisam lidar com a segurança de dados para garantir a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e evitar os enormes custos associados às violações de dados”. Abaixo, Moldovan cita três dicas para manter a segurança dos dados no setor.

Dica de como evitar o vazamento de dados

Lidar com ameaças internas

O setor de saúde luta com um nível particularmente alto de negligência de funcionários, sendo 27% das violações ocasionadas por erros humanos, uma das mais altas porcentagens em todos os setores. Outros 27% dos incidentes maliciosos também têm os funcionários como causa principal, pois são vítimas de ataques de phishing e engenharia social.

Para minimizar esses incidentes, os serviços de saúde podem recorrer a soluções de Prevenção de Perda de Dados (DLP) para controlar o fluxo de dados de saúde sensíveis dentro e fora de suas redes. Com poderosas ferramentas de inspeção de conteúdo e escaneamento contextual, as soluções podem identificar dados de saúde em arquivos e o corpo de e-mails antes que eles sejam enviados, bloqueando sua transferência apor meio de canais não autorizados.

Restringir o acesso aos dados

Outra forma de tornar os dados de saúde vulneráveis e expostos ao roubo é quando são armazenados localmente em computadores de trabalho. As soluções DLP podem procurar dados sensíveis armazenados localmente em toda a rede da empresa e, quando são encontrados em locais não autorizados, os administradores podem tomar ações de remediação, tais como a exclusão ou a criptografia. Os serviços de saúde podem, assim, garantir que nenhum funcionário continue a ter acesso a dados sensíveis dos quais ele não precisa mais para desempenhar suas funções.

Controle de dispositivos removíveis

muitos colaboradores ainda usam dispositivos removíveis como USBs ou discos rígidos externos para copiar grandes quantidades de informações ou grandes arquivos. No entanto, eles podem ser facilmente perdidos ou roubados devido ao seu tamanho.

Moldovan aponta que os serviços de saúde que desejam enfrentar esses riscos podem usar soluções DLP para monitorar e controlar o uso de portas periféricas e USB, assim como conexões Bluetooth. Eles podem optar por bloquear seu uso por completo ou limitá-lo a dispositivos aprovados. Desta forma, é possível rastrear o funcionário que está usando qual dispositivo e em que momento, facilitando a detecção de atividades suspeitas na rede e o roubo potencial de dados.

Algumas soluções também oferecem políticas granulares, o que significa que as empresas podem optar por aplicar diferentes níveis de restrições com base em grupos, departamentos, dispositivos ou indivíduos.

Estar com os dados protegidos é uma garantia a mais de conformidade com a LGPD, assim como de preservação da privacidade e do tratamento dos pacientes, algo primordial no setor de saúde, conclui ela.

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Jardeson é Mestre em Tecnologia Agroalimentar e Licenciado em Ciências Agrária pela Universidade Federal da Paraíba. Entusiasta no mundo tecnológico, gosta de arquitetura e design gráfico. Economia, tecnologia e atualidade são focos de suas leituras diárias. Acredita que seu dia pode ser salvo por um vídeo engraçado.
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