5G e o consumo de energia

Imagem: Saúde Business

O potencial do 5G é um dos assuntos do momento da indústria, “especialmente depois da aprovação do edital do leilão pela Anatel, no final de fevereiro”, aponta Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, fabricante nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão. E o 5G pode impactar o consumo de energia.

Segundo o CEO da TS Shara, “a consultoria IDC estima que, nos anos 2021-2022, 5G proporcionará a receita de US$ 2,7 bilhões, ou R$ 13,5 bilhões, a partir de novos negócios envolvendo inteligência artificial, realidade aumentada e virtual, big data e analytics, IoT, cloud, segurança e robótica”.

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Al Shara destaca que “embora haja otimismo sobre os serviços que o 5G permitirá e a interação com outras tecnologias, há preocupações e desafios significativas sobre o aumento dos custos, especialmente com energia”.

Assim, mesmo as estatísticas eficiência de até 90% maior em relação ao 4G, as redes 5G “precisarão de muito mais energia devido à maior densidade da rede, à grande dependência que têm dos sistemas e da infraestrutura de TI, ao aumento no uso da rede e ao crescimento acelerado do tráfego”, diz o CEO.

Ele ainda cita que, “segundo pesquisa da Vertiv, fornecedora de equipamentos e serviços para infraestrutura crítica, um aumento da ordem de 150% a 170% no consumo energético é projetado no setor de Telecom até 2026. Com toda a inovação que o 5G representa, mais dispositivos poderão acessar a internet móvel ao mesmo tempo, utilizando o mesmo sinal. Como consequência, haverá ainda mais necessidade de proteger os roteadores contra problemas de energia, para garantir a continuidade do sinal a todos esses dispositivos”.

Além disso, Al Shara destaca ainda que, “por outro lado, as empresas de telefonia móvel também precisarão garantir a continuidade do sinal de internet, protegendo seus equipamentos contra problemas na rede de energia”.

Como reduzir esse consumo de energia?

Segundo o CEO da TS Shara, “uma das formas de reduzir o consumo de energia está na modernização da rede. Por isso, a partir deste cenário, a demanda por soluções de proteção de energia vem crescendo, seja no âmbito corporativo quanto nas aplicações residenciais e de pequenos e médios negócios (SMB)”.

Ele aponta ainda que “a rede elétrica no Brasil é instável, portanto, sujeita a apagões e blecautes. Por isso, é importante que as operadoras analisem constantemente como proteger sua infraestrutura crítica de TI contra as quedas de energia e outros distúrbios relacionados à rede elétrica. Nesse caso, instalações adequadas de nobreaks e inversores podem contribuir para o perfeito funcionamento durante essas situações, mas também serão responsáveis por filtrar e manter a energia limpa de ruídos e interferências”.

O CEO finaliza dizendo que são muitos os processos e dispositivos que podem beneficiar-se da energia de reserva de nobreaks, sobretudo na era do 5G. “Sem dúvidas, esta será a tecnologia da comunicação mais transformadora desta geração, possibilitando novos serviços e exigindo recursos para o gerenciamento avançado de toda a infraestrutura, além de outros desafios, como é o caso do consumo de energia”.

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Jardeson é Mestre em Tecnologia Agroalimentar e Licenciado em Ciências Agrária pela Universidade Federal da Paraíba. Entusiasta no mundo tecnológico, gosta de arquitetura e design gráfico. Economia, tecnologia e atualidade são focos de suas leituras diárias. Acredita que seu dia pode ser salvo por um vídeo engraçado.
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