Os vazamentos têm sido uma grande parte do mundo dos smartphones há anos. E a Apple tem sido e continua a ter muito sucesso em evitar vazamentos. Mas, de acordo com a The Information, a empresa está fazendo mudanças para reforçar a segurança e evitar ainda mais os vazamentos, principalmente do iPhone.
Verificações de antecedentes criminais serão realizadas nos trabalhadores
Um relatório revela que a Apple instruiu recentemente seus parceiros de fabricação, como Foxconn e Wistron, para começar a conduzir verificações de antecedentes criminais em todos os funcionários da linha de montagem. Aqueles com antecedentes criminais não terão acesso às áreas de desenvolvimento e montagem com produtos Apple inéditos, como o iPhone 13 5G, por exemplo.
Além disso, agora todos os visitantes são obrigados a fornecer uma identificação emitida pelo governo antes de entrar nas instalações. Os guardas também devem manter registros detalhados da movimentação de funcionários em posse de produtos e/ou componentes sensíveis.
Mas não para por aí. A Apple quer determinar quanto tempo cada peça deve permanecer em uma determinada área de produção. E se o trânsito de itens confidenciais entre as estações demorar muito, os alarmes de segurança serão disparados automaticamente. Surreal, não é mesmo?!
Isso foi possível graças a uma atualização do sistema de computador da Apple, que se diz consistir em software proprietário rodando em Mac minis, em algumas fábricas. Além disso, esta mudança informará a Apple quando os cantos estiverem sendo cortados pelos fabricantes também.
A Apple está pressionando pela privacidade de seus próprios funcionários para evitar vazamentos
A empresa também tem novas regras para câmeras de segurança. Para garantir que nada aconteça, agora é obrigatório que as câmeras de segurança capturem os quatro lados dos veículos para eliminar quaisquer pontos cegos.
Além disso, embora seja prática padrão que o processo de destruição de protótipos e componentes defeituosos seja registrado, essas gravações agora devem ser retidas por um mínimo de 180 dias.
Ao mesmo tempo em que reprime os vazamentos, a Apple está pressionando por mais privacidade para seus próprios funcionários. Os parceiros não podem mais coletar dados biométricos, como varreduras faciais ou impressões digitais, de funcionários da Apple. Essa regra, porém, não se aplica aos operários contratados por seus sócios.
Pelo visto, a empresa está realmente empenhada em evitar vazamentos de seus produtos futuros.