Os documentos internos vazados do Facebook já foram analisados por dezessete organizações de notícias dos EUA. Os documentos foram obtidos pela denunciante Frances Haugen e já gerou muitas notícias.
De acordo com o BusinessInsider, os relatórios abrangem uma ampla variedade de questões na empresa, incluindo sua popularidade cada vez menor entre os adolescentes, sua capacidade de conter o discurso de ódio e seu tratamento aos políticos, por exemplo.
O site também aponta que, alguns dos documentos internos revisados ??pelas organizações de notícias foram relatados anteriormente pelo The Wall Street Journal.
Documentos vazados do Facebook geram muitos relatórios
Abaixo, você encontra alguns dos relatórios noticiados pelas organizações norte-americanas, ontem. Algumas das notícias forneceram novas informações sobre o Facebook:
O Bloomberg e o The Verge relataram sobre documentos internos da empresa que parecem mostrar que o Facebook tem perdido força com os usuários adolescentes e tenta desesperadamente reconquistar o mercado.
O Financial Times relatou que os funcionários do Facebook pediram à administração que não fizesse exceções de moderação para políticos e celebridades.
O New York Times noticiou que documentos internos pareciam mostrar como a empresa lutou para manter ou se livrar dos botões “curtir” e “compartilhar”.
O Washington Post citou três fontes que disseram que o CEO Mark Zuckerberg aprovou pessoalmente as exigências de censura do governo vietnamita.
O Politico informou sobre documentos do Facebook que parecem mostrar a pesquisa da empresa sobre seu domínio de mercado.
A Associated Press informou sobre documentos do Facebook que parecem mostrar como sua falta de moderação em um idioma específico a impediu de abordar adequadamente as questões de moderação, incluindo aquelas que envolvem terrorismo e discurso de ódio.
A NBC relatou debates internos com funcionários e aparente desilusão sobre se a empresa havia feito o suficiente para conter o discurso de ódio e a desinformação.
Além desses, outros sites relataram a análise dos documentos vazados do Facebook. Trazendo detalhes de muitos deles. O BusinessInsider trouxe esse apanhado e trazemos abaixo.
O Atlantic citou documentos que mostram que os funcionários do Facebook estavam preocupados com os danos da empresa à democracia e seu papel no motim de 6 de janeiro no Capitólio, mas essa liderança não agiu.
O Atlantic relatou sobre documentos do Facebook que mostraram que a empresa deu menos recursos de moderação para mercados fora dos EUA, o que resultou em mais discurso de ódio, atividade de cartel de drogas, limpeza étnica e tráfico sexual.
A Wired relatou de forma semelhante a compreensão e moderação do conteúdo do Facebook nos diversos dialetos do árabe, que tanto os sistemas humanos quanto os automatizados lutam para interpretar.
A CNN relatou documentos mostrando que o Facebook não estava preparado para o movimento Stop the Steal e para a insurreição de 6 de janeiro.
Via: BusinessInsider