Para falar sobre Synaptics é preciso primeiro explicar o que é. O nome Synaptics é na verdade o nome de uma empresa que se dedica a desenvolver hardware e softwares para que haja a interação entre pessoas e dispositivos eletrônicos. Um exemplo prático disso são os touchpads dos notebooks, telas sensíveis ao toque e muitos outros itens ondem podemos interagir diretamente com o hardware.
Não usar o tradicional Synaptics implica em possibilidade de não ter uma resposta ao toque, por exemplo, em tempo ágil e estável. Ainda sim, pode ocorrer que os toques não sejam registrados, os gestos também não e muitas outras coisas não funcionem de forma adequada, chegando até mesmo ao travamento total do sistema em alguns casos.
Mas o Synaptics já havia sido descartado pela equipe do GNOME, eles bateram o martelo e decidiram não manter mais o pacote do Synaptics. A Canonical tentou convencer a equipe GNOME a aceitar o pacote de volta, mas não teve jeito, desta vez o Synaptics não logrou êxito. A mantenedora do Ubuntu tentou melhorar o suporte do Synaptics no X11 adicionando de volta ao Mutter, mesmo assim, nada feito.
A notícia foi publicada por Will Cooke da Canonical, nos famosos relatórios semanais. Ele contou que a Canonical tem ajudado o Projeto GNOME e a volta do Synaptics foi uma das sugestões em código que a empresa havia sugerido ao popular ambiente.
Por sua vez, a equipe do GNOME disse que o Synaptics seria mais um trabalho desnecessário para o projeto e que eles não tinham interesse em incluir o gerenciador já que o libinput está funcionando adequadamente. Assim, a Canonical tendo a ideia rejeitada pelo GNOME, resolveu aplicar o Synaptics no Ubuntu 18.04 LTS junto com a libinput que já funciona e é usado no ambiente normalmente.
O desenvolvimento do Ubuntu 18.04 LTS continua com o Synaptics e também corrigindo erros do libinput para que não haja nenhum problema grave em seu ambiente. Quem sabe em breve ao perceber que o Synaptics e o libinput trabalham bem lado a lado, o GNOME reconsidere e inclua de volta o gerenciador que ajudou muita gente no passado, e que não deixa a desejar no momento atual em que estamos.