Hacktivistas se posicionam no Telegram e Twitter após ataques à Índia

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Hacktivistas organizam-se no Telegram após comentários pejorativos sobre Maomé e, ataques á Índia. Especialistas da Check Point Reasearch (CPR) destacam as principais dicas para os usuários manterem-se protegidos de ataques e golpes no Telegram depois que sites e instituições governamentais da Índia sofreram aumento de ataques cibernéticos.

Os grupos de hacktivistas de ambos os lados, os que têm como alvo a Índia e os que a defendem, como “Dragon Force Malaysia”, “Rileks Crew” e muitos outros, têm utilizado o Twitter e o Telegram para divulgar e dimensionar as suas iniciativas.

Hachtivistas organizam-se no Telegram

A CPR compartilha capturas de tela que mostram os esforços atuais das ofensivas, desde websites desfigurados até ataques DDoS:

A primeira captura de tela é do DragonForceIO, grupo malaio, apresenta “operação especial em resultado ao insulto ao nosso profeta”

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Imagem: Check Point

Na segunda captura de tela, abaixo, o DragonForceIO detalha lista de websites hackeados

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Imagem: Check Point

Ciberexército muçulmano compartilha lista de websites atacados com DDoS:

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Imagem: Check Point

Grupo Overthinker compartilha websites hackeados:

Grupo DragonForceIO detalha lista de hosts e websites hackeados ou atacados por eles:

A CPR também mostra exemplo em defesa da Índia. “Indian Secular Cyber Security Group” ofende hackers malaios:

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Imagem: Check Point

“A equipe da CPR verificou aumentos significativos da atividade hacktivista a partir das declarações de oficiais do Partido do Povo Indiano. Essas atividades estão nos dois lados da conversa, com alguns grupos visando a Índia e outros a defendê-la. Os hacktivistas utilizam frequentemente grupos de Telegram para disseminar as suas mensagens, e atualmente este é o modus operandi de muitos ciberativistas. Em um dos casos, um grupo malaio publicou listas de websites indianos que foram atacados, desconfigurados (defacement) ou sofreram ataques DDoS, compartilhando dezenas de websites que foram atacados com sucesso e onde foram deixadas mensagens. O grupo de Telegram tem 151.533 assinantes até o momento. É importante que os usuários saibam o quão fácil é cair nas armadilhas dos hackers nesta plataforma. Por esta razão, nós compartilhamos dicas de segurança para que todos se mantenham seguros no Telegram”, afirma Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança e Evangelista da Check Point Software Brasil.

Dicas de segurança no Telegram

A Check Point aponta que, o primeiro passo para garantir a segurança no Telegram é não clicar em links de origens desconhecidas, especialmente em tempos de crise e circunstâncias extremas. Você também precisa ter cuidado com solicitações suspeitas. Se uma mensagem de uma fonte desconhecida fizer uma solicitação ou uma demanda que pareça incomum ou suspeita, isso pode ser uma evidência de que tal mensagem faça parte de um ataque de phishing.

Cuidado com quem você se comunica e que tipo de informação está sendo solicitada para fornecer. E por último, mas não menos importante. Você deve consumir feeds de notícias e buscar a “verdade” de fontes legítimas e confiáveis.