O Apple Watch deste ano, se você estiver nos EUA, não terão medidor de oxigênio no sangue. No entanto, esse recurso pode voltar aos relógios da Apple em breve.
Medidor de oxigênio no sangue com o Apple Watch
A questão da inserção ou não do recurso, se deve à disputa de patentes entre a Apple e a Masimo, mas agora que o CEO da empresa de tecnologia de saúde renunciou, pode haver uma maneira potencial de resolver o assunto.
Em 2013, a Apple teria contatado a Masimo para discutir uma potencial colaboração entre as duas empresas. Em vez disso, alega Masimo, a Apple usou as reuniões para identificar funcionários que queria caçar. Mais tarde, a Masimo chamou as reuniões de um “esforço direcionado para obter informações e expertise”. A Apple de fato contratou vários funcionários da Masimo, incluindo o diretor médico da empresa, antes do lançamento do Apple Watch.
O CEO da Masimo, Joe Kiano, mais tarde expressou preocupação de que a Apple pode ter tentado roubar a tecnologia de sensor de oxigênio no sangue da empresa. A empresa se descreve como “os inventores dos oxímetros de pulso modernos”, e sua tecnologia é usada em muitos hospitais.
Acordo entre as empresas
Uma reclamação à International Trade Commission resultou em um acordo, no qual a Apple foi ordenada a remover o recurso de novos Watches vendidos nos EUA a partir de 18 de janeiro deste ano. Não foi necessário desabilitar o recurso em Watches já vendidos, mas não foi possível incluí-lo em nenhum novo.
O processo resultou na rejeição de cinco das alegações da Masimo, e um júri não conseguiu chegar a um acordo sobre o restante. Isso resultará em um novo julgamento, em uma data ainda a ser definida. Até agora, tanto a Apple quanto a Masimo têm tomado uma linha dura. A Apple se recusou a licenciar a tecnologia, e o antigo CEO da Masimo, Joe Kiani, alegou que não concordaria em fazê-lo de qualquer maneira.
A renúncia do CEO cria uma oportunidade
No entanto, Kiana já pediu demissão da empresa e foi substituída por Michelle Brennan. Embora nem Masimo nem Brennan tenham revelado o motivo para isso, não parece impossível que esteja relacionado à forma como Kiani lidou com a disputa. Um novo líder cria uma oportunidade para uma nova atitude em relação ao assunto.
Isso potencialmente resolve metade do problema, a recusa da Masimo em vender uma licença, mas e quanto à recusa igualmente inflexível da Apple em comprar uma? Mark Gurman, do Bloomberg (Via: 9to5Mac), que compartilha argumenta que a situação deveria ter sido resolvida meses atrás. Ele acredita que um acordo poderia ser alcançado, o que beneficiaria ambas as empresas sem que houvesse troca de dinheiro.
Dessa forma, os donos do Apple Watch não teriam apenas um benefício, mas dois. Eles teriam de volta a medição de oxigênio no sangue, mas também teriam todos os testes hospitalares envolvendo o kit Masimo integrados aos seus dados do Apple Health. Isso daria aos hospitais um motivo para atualizar para o novo kit Masimo, gerando vendas extras para a empresa.
Via: 9to5Mac