O Xiaomi HyperOS 3 está prestes a ganhar uma identidade visual completamente reformulada com a introdução da nova interface “Liquid Glass”, cujo conceito acaba de vazar por meio de uma fonte interna confiável. A novidade foi revelada pelo conhecido leaker Digital Chat Station (DCS), levantando grande expectativa entre usuários e entusiastas da marca.
Xiaomi HyperOS 3: Interface “Liquid Glass” vaza e promete revolução visual
Este artigo explora em detalhes o que é o design de vidro líquido proposto pela Xiaomi, o que foi revelado até o momento, como ele se compara com a abordagem da Apple no iOS 26, os impactos no desempenho em dispositivos de diferentes faixas de preço e o que essa atualização pode representar para o futuro do HyperOS e da presença da Xiaomi no mercado global.
À medida que as interfaces de usuário se tornam peças centrais na experiência com smartphones, fabricantes buscam diferenciação visual e fluidez operacional como diferenciais competitivos. Com o HyperOS 3, a Xiaomi pretende reafirmar seu compromisso com design de ponta, desempenho otimizado e uma identidade visual marcante.

A interface “Liquid Glass”: Um novo padrão visual no HyperOS 3
O conceito de “Liquid Glass” (vidro líquido) refere-se a uma linguagem visual que simula a estética translúcida, fluida e altamente polida do vidro em movimento. A Xiaomi está adotando esse estilo no HyperOS 3 como uma evolução natural da sua interface, abandonando gradualmente os traços visuais herdados da antiga MIUI.
O objetivo é oferecer uma experiência visual refinada, com efeitos sutis de profundidade, sombras dinâmicas, reflexos suaves e transições que reforçam a sensação de leveza e modernidade. Elementos como ícones, central de controle e menus de sistema serão redesenhados sob essa nova abordagem, que lembra o conceito de material glass já explorado por outras fabricantes.
Vazamento e primeiros vislumbres: O que se sabe até agora
De acordo com o vazamento compartilhado por DCS, um protótipo interno do HyperOS 3 foi flagrado em uma fábrica da Xiaomi. A prévia revelou alterações significativas nos ícones do sistema, que agora possuem bordas mais suaves, efeitos de transparência em tempo real e animações com fluidez aprimorada.
Além disso, foi possível observar uma nova central de controle que incorpora elementos translúcidos com sobreposição dinâmica ao conteúdo do plano de fundo, criando um efeito visual semelhante ao de vidro real sob luz ambiente.
Embora o vazamento não tenha mostrado a interface em uso pleno, ele confirma a intenção da Xiaomi de levar a estética de vidro líquido para todo o sistema, incluindo apps nativos, notificações e transições de tela.
A abrangência da reformulação: De apps de sistema a dispositivos de custo-benefício
Um dos pontos que mais chama atenção na proposta do HyperOS 3 é sua abordagem inclusiva: a Xiaomi pretende levar a nova interface Liquid Glass não apenas aos modelos premium, mas também a dispositivos intermediários e de entrada. Isso representa um desafio técnico importante — como manter uma experiência visual sofisticada sem comprometer o desempenho em aparelhos com hardware limitado?
Otimização para todos: Desempenho e estética em harmonia
Para alcançar esse equilíbrio, a Xiaomi está empregando renderização adaptativa, compressão de animações e técnicas de cache visual que permitem que os efeitos da interface sejam exibidos com fluidez mesmo em modelos com processadores modestos e menor capacidade de RAM.
Isso significa que smartphones como os da linha Redmi ou POCO, por exemplo, também poderão oferecer uma experiência de usuário próxima àquela dos modelos topo de linha, pelo menos no aspecto visual. Essa estratégia amplia o apelo do sistema e reforça a proposta de padronização estética em todo o ecossistema Xiaomi.
A disputa pelo design: Xiaomi versus Apple e as lições do iOS 26
A estética de vidro líquido não é inédita no universo dos sistemas operacionais móveis. A Apple, por exemplo, vem investindo em efeitos semelhantes no iOS 26, com interfaces translúcidas, animações orgânicas e uma abordagem centrada na clareza e acessibilidade.
No entanto, a Xiaomi busca se destacar ao incorporar o estilo Liquid Glass de forma mais ousada e customizável. Enquanto a Apple mantém um visual mais sutil e homogêneo, a Xiaomi aposta em profundidade de camadas, brilho dinâmico e transições mais visíveis — características que podem agradar usuários que buscam uma experiência visual marcante.
Além disso, a Xiaomi está desenvolvendo ferramentas para que desenvolvedores de terceiros possam adaptar seus apps ao novo padrão visual, algo que a Apple restringe mais rigidamente. Essa abertura fortalece o ecossistema Android e impulsiona a personalização, um valor caro ao público-alvo da Xiaomi.
O cronograma e o impacto esperado: Quando e o que esperar do HyperOS 3
A previsão mais concreta aponta para o lançamento oficial do HyperOS 3 junto com a série Xiaomi 16, previsto para outubro de 2025. A atualização deve inicialmente atingir os modelos mais recentes da Xiaomi, Redmi e POCO, com expansão gradual até o final do ano.
Essa nova fase marca um reposicionamento estratégico da marca, com a Liquid Glass UI servindo como cartão de visita para a nova identidade do HyperOS. É também uma tentativa de consolidar a Xiaomi como referência em inovação visual dentro do Android, rivalizando diretamente com empresas como Apple, Samsung e Google.
Como a nova interface pode moldar o futuro do HyperOS
A adoção de uma linguagem de design tão marcante como o Liquid Glass pode ter impactos profundos no futuro do sistema. Além de oferecer maior coesão visual, a interface pode abrir caminho para novas funcionalidades sensoriais, como animações reativas ao toque, vibração sincronizada com movimentos e até suporte a efeitos 3D por IA.
Esse nível de polimento visual também reforça a percepção de maturidade do HyperOS, afastando-o ainda mais das raízes da antiga MIUI e posicionando-o como uma plataforma moderna, modular e com visão de longo prazo.
Conclusão: O vidro líquido da Xiaomi redefine a experiência HyperOS?
Com a revelação da interface Liquid Glass do Xiaomi HyperOS 3, a fabricante chinesa sinaliza um novo capítulo na evolução de sua plataforma móvel. A aposta em um design translúcido, fluido e sofisticado reflete o desejo de oferecer experiência premium mesmo em aparelhos acessíveis, algo raro no ecossistema Android.
A interface não é apenas um capricho estético: ela representa um esforço coordenado entre design, engenharia e estratégia para tornar o HyperOS mais competitivo e desejado globalmente.
Se a Xiaomi conseguir entregar o que os vazamentos prometem — visual marcante com desempenho sólido em todos os dispositivos — o HyperOS 3 poderá não apenas consolidar a marca entre os líderes do Android, mas também inspirar uma nova geração de interfaces móveis.