Exynos 1680 vaza: Tudo sobre o novo chip do Galaxy A57

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Jardeson Márcio
Jardeson Márcio é Jornalista e Mestre em Tecnologia Agroalimentar pela Universidade Federal da Paraíba. Com 8 anos de experiência escrevendo no SempreUpdate, Jardeson é um especialista...

O sucessor do Exynos 1580 promete trazer performance de ponta para os celulares intermediários da Samsung.

Um novo e misterioso processador da Samsung apareceu no Geekbench, revelando informações empolgantes sobre o que pode ser o Exynos 1680, o sucessor direto do Exynos 1580. A presença deste chip em testes de benchmark sugere que a fabricante sul-coreana está se preparando para uma nova geração de smartphones intermediários, possivelmente liderada pelo Galaxy A57.

Com uma pontuação promissora e uma nova GPU baseada na arquitetura RDNA 3.5 da AMD, o Exynos 1680 pode ser um divisor de águas para o desempenho gráfico em celulares fora da linha premium. Neste artigo, destrinchamos o vazamento, explicamos os detalhes técnicos e mostramos o que essa evolução pode representar para consumidores e o mercado como um todo.

Exynos 1680
Imagem: GSMArena

O que é o Exynos 1680? Detalhes do vazamento

O vazamento surgiu a partir de um novo identificador de processador listado no Geekbench sob o código S5E8865, uma nomenclatura que segue a lógica adotada nos chips anteriores da série Exynos. Isso indica que estamos lidando com o sucessor do Exynos 1580, que tinha o código S5E8855.

Nos testes de benchmark, o suposto Exynos 1680 atingiu 6.330 pontos no OpenCL, uma métrica que avalia a capacidade de processamento paralelo da GPU, crucial para tarefas como jogos, renderização gráfica, inteligência artificial e outras aplicações que exigem alto desempenho gráfico.

Embora esse número por si só não revele tudo, ele aponta para uma evolução significativa em relação ao antecessor. Mas o que realmente chama a atenção nesse vazamento é o componente gráfico que acompanha o chip.

A estrela do show: a GPU Xclipse 550 com RDNA 3.5

O maior destaque do Exynos 1680 é a presença da GPU Xclipse 550, baseada na arquitetura RDNA 3.5 da AMD, uma tecnologia que até então era limitada a chips premium como o esperado Exynos 2500.

O grande diferencial: tecnologia de ponta em um intermediário

Para quem não está familiarizado, RDNA (Radeon DNA) é a microarquitetura gráfica da AMD usada em consoles como o PlayStation 5 e em GPUs de alto desempenho para PCs. A versão RDNA 3.5 é uma evolução dessa tecnologia, com melhorias em eficiência energética, desempenho por watt e suporte a recursos avançados como Ray Tracing.

A introdução dessa arquitetura em um chip intermediário como o Exynos 1680 é uma jogada ousada da Samsung. Isso sugere que o Galaxy A57, e possivelmente outros modelos da linha Galaxy A, poderão oferecer experiências visuais de alto nível, algo até então reservado aos flagships.

Entre as vantagens práticas dessa GPU estão:

  • Melhor performance em jogos, com taxas de quadros mais estáveis e gráficos mais refinados;
  • Possível suporte a Ray Tracing, o que traria sombras e reflexos mais realistas em jogos compatíveis;
  • Consumo energético mais eficiente, prolongando a vida útil da bateria mesmo sob uso intenso.

Comparativo: Exynos 1680 vs. antecessores e concorrentes

Um salto em relação ao Exynos 1580

O Exynos 1580, presente no Galaxy A55, já havia mostrado sinais de evolução na linha intermediária da Samsung. No entanto, com base na pontuação de benchmark e na arquitetura gráfica utilizada, o Exynos 1680 promete ser um salto mais significativo, especialmente no desempenho gráfico e em eficiência térmica.

É provável que vejamos melhorias de 15% a 30% em performance, dependendo da tarefa, além de uma gestão térmica mais refinada, reduzindo o aquecimento em sessões de jogos prolongadas.

Como ele se posiciona no mercado?

Comparado a chips concorrentes como o Snapdragon 7 Gen 3 e o MediaTek Dimensity 7200, o novo chip da Samsung tende a oferecer vantagens em processamento gráfico, graças à GPU RDNA 3.5. No entanto, ainda não sabemos o desempenho em tarefas de CPU, como navegação e multitarefa, pontos em que os chips da Qualcomm geralmente se destacam.

Se a Samsung equilibrar bem esses aspectos, o Exynos 1680 poderá colocar a marca em posição de vantagem no competitivo mercado intermediário, onde cada detalhe conta para conquistar o consumidor.

O impacto no futuro Galaxy A57 e no mercado

A presença do Exynos 1680 no futuro Galaxy A57 pode mudar a percepção do que um smartphone intermediário é capaz de fazer.

Na prática, isso significa:

  • Jogos mais fluídos, mesmo em títulos exigentes;
  • Edição de fotos e vídeos mais rápida, aproveitando o poder de computação paralelo da GPU;
  • Uma interface de usuário mais responsiva, sem travamentos ou engasgos;
  • Maior autonomia de bateria, graças à eficiência energética da nova arquitetura.

Com esses avanços, a linha Galaxy A pode se tornar ainda mais atrativa para o público que busca desempenho sem pagar o preço de um flagship. Essa mudança pode forçar outras fabricantes a também elevar o nível dos seus chips intermediários, acirrando ainda mais a disputa no setor.

Conclusão: a Samsung está subindo o nível dos intermediários?

Se os dados do Geekbench estiverem corretos, o Exynos 1680 representa mais que uma simples atualização. Ele pode ser o primeiro chip intermediário da Samsung com DNA premium real, incorporando tecnologias antes limitadas a smartphones topo de linha.

A inclusão da GPU Xclipse 550 com RDNA 3.5 é um passo ousado, e se a experiência final corresponder às expectativas, o Galaxy A57 poderá ser um dos melhores intermediários de 2026.

Fique de olho aqui no SempreUpdate para a confirmação oficial e os primeiros testes reais com o novo Exynos 1680. E você, o que mais espera de um celular intermediário em 2026? Comente abaixo!

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