A bateria Galaxy S26 Ultra, um dos aspectos mais aguardados do próximo topo de linha da Samsung, acaba de ser confirmada por uma certificação oficial. O documento põe fim a meses de especulações que sugeriam um possível salto para 5.500 mAh, mas a realidade é que a marca optou por manter os 5.000 mAh já presentes no Galaxy S25 Ultra.
Essa decisão levanta discussões importantes sobre a estratégia da Samsung. Enquanto a concorrência, principalmente chinesa, avança em novas tecnologias de baterias, a empresa parece preferir a estabilidade e a eficiência em vez de arriscar mudanças drásticas. Mas há uma possível novidade que pode compensar a frustração: os rumores de carregamento rápido de 65W.
Para quem acompanha o mercado de smartphones, a autonomia de bateria é um dos fatores mais decisivos na escolha de um aparelho premium. Com isso, entender a decisão da Samsung ajuda a projetar o que realmente podemos esperar do S26 Ultra em 2025.
O que a certificação realmente diz
A confirmação veio por meio do Centro de Certificação de Qualidade da China, onde o Galaxy S26 Ultra foi listado com uma bateria de 4.855 mAh de capacidade nominal. Esse número, quando arredondado para a forma como a Samsung divulga seus dados comerciais, resulta nos conhecidos 5.000 mAh típicos.
Em termos práticos, isso significa que não haverá nenhuma mudança em relação ao modelo anterior. O Galaxy S25 Ultra também trazia a mesma capacidade, desmentindo os rumores que circularam ao longo dos últimos meses e que falavam em um salto para 5.500 mAh.
Ou seja: nenhuma surpresa, mas também nenhuma evolução no quesito “tamanho da bateria”.
Por que a Samsung não aumenta a bateria do seu principal celular?
A decisão de manter os 5.000 mAh no S26 Ultra pode estar ligada a dois fatores principais: eficiência energética e design.
Do lado da eficiência, espera-se que o aparelho seja equipado com processadores mais avançados, como o Snapdragon 8 Gen 5 e possivelmente um novo Exynos em alguns mercados. Esses chips prometem melhor consumo energético, permitindo que a autonomia seja ampliada sem precisar inflar a capacidade física da bateria.
No campo do design, incluir uma bateria maior poderia resultar em um smartphone mais espesso, pesado ou sujeito a superaquecimento. A Samsung tem adotado uma postura conservadora nesse aspecto, priorizando um equilíbrio entre potência, segurança e conforto no uso diário.
A concorrência chinesa dispara com novas tecnologias
Enquanto a Samsung aposta na consistência, a concorrência chinesa tem acelerado no desenvolvimento de novas soluções. Marcas como Xiaomi e Honor já trabalham com baterias de silício-carbono (Si/C), capazes de armazenar mais energia em menos espaço físico.
Graças a essa tecnologia, modelos com até 7.000 mAh começam a aparecer sem que o design precise crescer desproporcionalmente. Isso representa uma vantagem clara em termos de autonomia — especialmente em um mercado onde os consumidores valorizam mais horas de tela ativa.
A Samsung, por sua vez, ainda não deu sinais de adotar essa inovação em larga escala. Isso mostra uma estratégia mais cautelosa, apostando em tecnologias testadas e confiáveis em vez de arriscar na corrida pelo número mais alto.
Carregamento de 65W: a verdadeira evolução para o S26 Ultra?
Se a capacidade da bateria não mudou, o que pode realmente animar os fãs é a possibilidade de carregamento rápido de 65W. Atualmente, o Galaxy S25 Ultra suporta até 45W, o que já é considerado lento frente a rivais chineses que chegam a 100W ou mais.
Com a adoção dos 65W, o S26 Ultra poderia entregar um salto perceptível: recarregar quase metade da bateria em poucos minutos. Para usuários que vivem na correria, essa melhoria prática pode ser até mais relevante do que um simples aumento de 500 mAh.
Nesse cenário, a Samsung estaria oferecendo uma compensação válida: autonomia semelhante, mas com uma velocidade de recarga que reduz drasticamente o tempo de espera.
Conclusão: o que esperar da autonomia do Galaxy S26 Ultra?
No fim das contas, a bateria Galaxy S26 Ultra não será maior do que a do modelo anterior, permanecendo nos 5.000 mAh. No entanto, a verdadeira experiência de autonomia dependerá da soma de novos processadores, otimizações da One UI e, possivelmente, de um carregamento de 65W que pode mudar a forma como os usuários percebem o dia a dia do aparelho.
Em outras palavras, a Samsung escolheu a segurança da tradição em vez da ousadia da concorrência. Se essa decisão agradará ou decepcionará os consumidores, só o mercado poderá dizer.
E você, o que acha? A manutenção da bateria de 5.000 mAh no Galaxy S26 Ultra é um fator decisivo, ou um carregamento mais rápido já seria suficiente para compensar? Deixe sua opinião nos comentários!
