O iOS 26 Liquid Glass finalmente chegou aos dispositivos Apple, prometendo uma experiência visual totalmente repaginada. No entanto, o entusiasmo inicial foi rapidamente ofuscado por uma onda de críticas da comunidade de desenvolvedores e especialistas em UI/UX. O novo design, apelidado de Liquid Glass, traz efeitos de translucidez e profundidade que, segundo a Apple, visam “mesclar interface e conteúdo”, mas que, na prática, têm gerado questionamentos sobre legibilidade e consistência.
Enquanto a empresa promove a atualização como uma evolução natural da interface, muitos profissionais apontam que o sistema parece ter sido lançado antes de estar totalmente pronto. O impacto do visual Liquid Glass vai além do simples aspecto estético: mudanças dessa magnitude em sistemas operacionais influenciam tendências de design em toda a indústria de tecnologia, tornando o feedback negativo especialmente relevante para o futuro da experiência do usuário no iPhone.
Neste artigo, vamos detalhar o que é o novo design do iOS 26, explorar as críticas mais contundentes de desenvolvedores renomados e contextualizar a mudança dentro do cenário tecnológico mais amplo.

O que é o novo design Liquid Glass?
O Liquid Glass é a aposta mais ousada da Apple em termos de interface desde a introdução do iOS 7. A proposta central é criar uma sensação de profundidade e fluidez por meio de camadas translúcidas que interagem com o conteúdo do sistema. Botões, menus e cards agora possuem efeitos de vidro que refletem e distorcem elementos de fundo, dando ao usuário a impressão de que a interface “flutua” sobre o conteúdo.
Segundo a Apple, o objetivo é integrar visualmente a interface com o conteúdo, criando uma experiência mais imersiva e orgânica. Essa abordagem também é acompanhada de animações sutis que alternam entre modos claro e escuro de acordo com o ambiente e o contexto do usuário. No papel, o conceito é impressionante, mas a implementação prática tem gerado debates acalorados.
As críticas da comunidade de desenvolvedores
Apesar de meses de testes beta, o iOS 26 Liquid Glass chega ao público com falhas que frustram especialistas. Desenvolvedores apontam que a interface, embora esteticamente inovadora, compromete a usabilidade, especialmente em tarefas cotidianas como leitura de notificações, interação com menus e digitação.
Problemas de legibilidade e foco
Craig Grannell e Jonas Downey criticam abertamente o baixo contraste e a translucidez exagerada do Liquid Glass. Segundo eles, os componentes translúcidos, combinados com sombras excessivas em botões, desviam a atenção do usuário, tornando mais difícil focar no conteúdo principal. Em vez de aprimorar a experiência, a interface cria um efeito visual que pode ser até cansativo, especialmente em condições de luz variável ou em telas de menor resolução.
A interface que se distrai sozinha
Ben McCarthy destaca que o Liquid Glass atinge o efeito contrário do pretendido, ao criar distorções e movimentos que chamam atenção de forma involuntária. O sistema alterna dinamicamente entre modos claro e escuro, tentando adaptar-se ao contexto, mas essa “adaptação inteligente” acaba gerando distração, prejudicando a fluidez da experiência do usuário.
Inconsistência na aplicação
O usuário conhecido como “Blurft” observou que o design não é aplicado de forma uniforme. Há discrepâncias evidentes entre elementos do sistema: enquanto a Central de Controle mantém efeitos de vidro translúcido, a tela de PIN ou as notificações no watchOS apresentam implementações diferentes, criando uma sensação de interface fragmentada e ainda em desenvolvimento.
Design pelo design? A busca da Apple por novidade
Analistas sugerem que, diante da estagnação do hardware nos últimos anos, a Apple pode estar recorrendo a mudanças radicais de software para gerar impacto e sensação de novidade. O iOS 26 Liquid Glass poderia ser visto mais como uma demonstração de design arrojado do que como uma melhoria funcional real, buscando criar “emoção” nos usuários mesmo que isso comprometa a usabilidade cotidiana.
Essa estratégia não é incomum na indústria, mas levanta a questão sobre o equilíbrio entre inovação estética e eficiência prática. Enquanto o efeito visual chama atenção e cria identidade própria, desenvolvedores apontam que ele não resolve problemas de interação e, em alguns casos, pode até agravar dificuldades existentes.
Conclusão: Um lançamento apressado ou o início de uma evolução?
O iOS 26 Liquid Glass é ambicioso e promete redefinir a forma como os usuários interagem com seus dispositivos Apple. No entanto, a execução atual deixa claro que existem falhas genuínas de legibilidade e consistência, apontadas por especialistas da comunidade de desenvolvedores.
A Apple, conhecida por refinamentos pós-lançamento, ainda pode ajustar o sistema, mas a sensação predominante é de que o visual foi radical demais para a versão inicial. O feedback das próximas semanas será crucial para determinar se o Liquid Glass se tornará um marco de inovação ou apenas uma experiência visual controversa.
A Apple é conhecida por refinar seus sistemas após o lançamento, mas será que desta vez a mudança foi radical demais? O que você achou do novo visual? Deixe sua opinião nos comentários!