O fim do suporte Windows 10 está cada vez mais próximo, marcado oficialmente para 14 de outubro de 2025. Para milhões de usuários que ainda dependem do sistema, isso significa que computadores sem suporte não receberão mais atualizações de segurança críticas. Entretanto, uma notícia recente animou os usuários europeus: a Microsoft cedeu à pressão regulatória e oferecerá atualizações de segurança Windows 10 gratuitas pelo primeiro ano do programa ESU (Extended Security Updates) na Europa.
- A grande notícia: o que a Microsoft anunciou para a Europa?
- Por que a Microsoft mudou de ideia? O poder da Lei dos Mercados Digitais (DMA)
- E para os usuários no Brasil? Qual é o cenário?
- O fim do Windows 10 se aproxima: o que você deve fazer?
- Opção 1: Migrar para o Windows 11
- Opção 2: Pagar pelo ESU (se não quiser trocar de PC)
- Opção 3: Considerar uma alternativa, como o Linux
- Conclusão: um precedente importante para os consumidores
Este artigo vai explorar o que motivou essa mudança, explicar a força da Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia e, principalmente, analisar o impacto dessa decisão para os usuários no Brasil. Além disso, vamos detalhar alternativas práticas para quem quer continuar seguro após o fim do suporte, incluindo a migração para Linux.
A decisão da Microsoft levanta questões importantes: será que os brasileiros terão o mesmo benefício? E quais são as opções viáveis para manter a segurança do Windows 10 sem comprometer orçamento ou hardware?

A grande notícia: o que a Microsoft anunciou para a Europa?
A Microsoft confirmou que, no Espaço Econômico Europeu (EEE), usuários do Windows 10 poderão acessar o programa ESU gratuitamente pelo primeiro ano. Tradicionalmente, o ESU era um serviço pago, exigindo que empresas desembolsassem US$ 61 e usuários domésticos US$ 30 apenas para o primeiro ano de suporte estendido. Além disso, a oferta global frequentemente vinculava a atualizações de segurança Windows 10 a outros produtos, como Microsoft Rewards ou serviços de backup, gerando críticas de práticas comerciais abusivas.
Com a mudança, a Microsoft atende diretamente à pressão regulatória europeia, permitindo que milhões de usuários mantenham seus sistemas seguros sem custos adicionais, pelo menos temporariamente.
Por que a Microsoft mudou de ideia? O poder da Lei dos Mercados Digitais (DMA)
A decisão da Microsoft não veio do nada. Por trás dela está a atuação de organizações como a Euroconsumers, que pressionaram a empresa argumentando que vincular atualizações de segurança Windows 10 a outros serviços poderia infringir a legislação de concorrência europeia.
O que é a Lei dos Mercados Digitais (DMA)?
A DMA (Lei dos Mercados Digitais) é uma legislação da União Europeia criada para garantir que grandes plataformas digitais, como a Microsoft, não abusem de sua posição dominante no mercado. A lei estabelece regras claras para proteger a concorrência e impedir práticas que prejudiquem consumidores ou empresas menores.
No caso do Windows 10 ESU, a DMA foi crucial ao determinar que a Microsoft não poderia condicionar atualizações essenciais de segurança a compras ou adesões adicionais. O resultado? Um programa ESU gratuito para usuários europeus, pelo menos no primeiro ano.
E para os usuários no Brasil? Qual é o cenário?
No Brasil, a situação é diferente. Até o momento, a Microsoft não anunciou qualquer alteração semelhante. Para usuários brasileiros, as opções permanecem limitadas:
- Pagar US$ 61 para empresas ou US$ 30 para usuários domésticos pelo primeiro ano de ESU.
- Utilizar programas combinados com outros serviços, como o Windows Backup, para acessar o suporte estendido.
Essa diferença de tratamento ocorre principalmente porque não existe uma legislação local equivalente à DMA, capaz de pressionar a Microsoft a fornecer atualizações de forma gratuita.
O fim do Windows 10 se aproxima: o que você deve fazer?
Com o término do suporte, é fundamental que os usuários considerem alternativas para manter seus computadores seguros. Entre as opções estão:
Opção 1: Migrar para o Windows 11
A rota recomendada pela Microsoft é a atualização para o Windows 11. No entanto, nem todos os computadores são compatíveis, devido a requisitos como TPM 2.0 e Secure Boot. Usuários com hardware mais antigo podem enfrentar limitações, tornando a migração inviável.
Opção 2: Pagar pelo ESU (se não quiser trocar de PC)
Para quem deseja continuar com o Windows 10, o ESU é uma solução temporária. Ele oferece atualizações de segurança Windows 10 críticas, mas seu custo aumenta a cada ano, tornando-se uma medida paliativa.
Opção 3: Considerar uma alternativa, como o Linux
Uma solução robusta e gratuita é migrar para Linux, que pode dar uma nova vida a PCs antigos. Distribuições amigáveis, como Linux Mint ou Zorin OS, oferecem interfaces intuitivas e compatibilidade com a maioria das tarefas do dia a dia, garantindo segurança e atualizações contínuas sem depender da Microsoft.
Conclusão: um precedente importante para os consumidores
A decisão da Microsoft de oferecer atualizações de segurança Windows 10 gratuitas na Europa representa um precedente significativo. Embora não beneficie diretamente os usuários brasileiros por enquanto, demonstra que a regulação pode proteger consumidores e forçar mudanças nas práticas das Big Techs.
Para os brasileiros, a mensagem é clara: é hora de planejar a transição, seja migrando para o Windows 11, investindo no ESU ou explorando alternativas como o Linux.
E você, o que fará quando o suporte ao Windows 10 acabar? Vai migrar para o Windows 11, pagar pelo suporte estendido ou dar uma chance ao Linux? Deixe sua opinião nos comentários!