Nos últimos dias, rumores sobre a produção do iPhone Air têm movimentado o mercado de tecnologia, gerando especulações sobre cortes significativos na fabricação do modelo. Diversos relatórios sugeriam que a demanda pelo iPhone Air poderia estar abaixo do esperado, levantando questionamentos sobre a estratégia da Apple para a linha iPhone 17.
No entanto, um novo estudo divulgado pela empresa de investimentos TD Cowen no dia 26 de outubro contradiz essas alegações. Segundo a nota, as previsões de produção para o iPhone Air permanecem inalteradas, trazendo uma perspectiva diferente sobre o que poderia ser apenas uma interpretação precipitada de sinais do mercado. Entender essas previsões é essencial não apenas para investidores, mas também para entusiastas que acompanham a evolução dos produtos Apple, já que influenciam expectativas de vendas e percepção do público.
Neste contexto, o objetivo deste artigo é analisar o que diz o novo relatório, por que ele difere de informações anteriores e qual o cenário atual da produção do iPhone Air.

O que diz o novo relatório da TD Cowen
De acordo com o relatório da TD Cowen, a produção do iPhone Air segue conforme planejado. A empresa estima que 3 milhões de unidades do modelo serão produzidas no terceiro trimestre de 2025 e 7 milhões no quarto trimestre. Para colocar esses números em perspectiva, a linha completa do iPhone 17 tem previsão de 54 milhões de unidades no Q3 e 79 milhões no Q4, indicando que o Air representa uma fatia menor, mas relevante, do portfólio.
O estudo da TD Cowen reforça que não há cortes abruptos no modelo Air e que as projeções permanecem consistentes com as tendências esperadas da Apple para a linha iPhone 17. Ou seja, apesar dos rumores, o modelo Air continua inserido nos planos de produção da empresa.
Por que (e quem) dizia que o iPhone Air seria cortado?
Antes do relatório da TD Cowen, diversos analistas e veículos especializados haviam indicado que a Apple poderia reduzir a fabricação do iPhone Air. Entre eles, nomes como Ming-Chi Kuo (analista conhecido por previsões sobre produtos Apple) sugeriam que a demanda inicial seria menor para este modelo “não-Pro”.
A lógica por trás desses rumores é relativamente simples: modelos não-Pro geralmente possuem menor margem de lucro e, historicamente, podem ter uma demanda inicial mais tímida. Alguns relatórios chegaram a afirmar que o iPhone Air “já havia entrado quase no fim da produção”, gerando a percepção de que a Apple estaria preparando cortes significativos.
Essas informações, porém, não foram confirmadas oficialmente pela Apple e permanecem como especulação de mercado.
A demanda pelos modelos Pro pode explicar a confusão?
Outro fator que ajuda a entender a disparidade de informações é a produção dos modelos Pro do iPhone 17. A Apple frequentemente realiza ajustes dinâmicos na sua cadeia de suprimentos, realocando recursos de acordo com a demanda dos modelos mais populares — um processo conhecido como dynamic adjustment.
Mesmo que houvesse algum ajuste de produção do iPhone Air, isso não significaria necessariamente um fracasso. Pode ter sido apenas um remanejamento estratégico para atender à demanda mais alta pelos modelos Pro, que historicamente vendem mais no lançamento. Esse tipo de movimentação é comum em grandes fabricantes e não indica problemas estruturais no modelo Air.
Conclusão: uma guerra de narrativas sobre o iPhone Air
O cenário atual sobre a produção do iPhone Air é de incerteza, mas com nuances importantes. De um lado, relatórios de mercado apontam para possíveis cortes, sugerindo uma demanda mais fraca. De outro, uma respeitada firma de investimentos, a TD Cowen, afirma que a produção segue conforme o planejado, mantendo as estimativas originais.
Para investidores e entusiastas, isso evidencia que rumores devem ser tratados com cautela e que números oficiais ou análises de firmas de renome são mais confiáveis. E você, em quem acredita? Que futuro você prevê para o iPhone Air: sucesso independente ou domínio contínuo dos modelos Pro? Compartilhe sua opinião nos comentários.
