A Red Hat sempre costuma verificar a tendência do mercado, e agora ela refez uma pesquisa no mundo corporativo, onde os resultados foram surpreendentes. Analisando o cenário com uma visão micro, apenas vamos utilizar o peso e medida do Linux. A verdade é que, nem só de Linux sobrevive o mundo do código aberto.
Com o passar dos anos, a adoção ao código aberto cresceu rapidamente, mais do que o esperado. E empresas como a Red hat, Google, SUSE e tantas outras, tem investido em novas tecnologias para atender a demanda do mercado corporativo, que é justamente a parcela que inicialmente torcia o nariz para o código aberto, isso mudou.
O relatório divulgado pela Red Hat é o Red Hat State of Enterprise Open Source. A entrevista teve como base cerca de 950 empresas consideradas lideres mundiais quando o assunto é TI. E pasmem, cerca de apenas 1% rejeitam a importância do código aberto.
Os números são expressivos e o relatório extremamente milimétrico. Tudo anda caminhando em direção ao código aberto, especialmente quando se tem uma comunidade forte e ativa por trás, com isso, todos saem ganhando. O quesito de recursos, correções e aprimoramento, é sem dúvida um dos itens que mais chamam a atenção do código aberto.
Enquanto no software proprietário, a empresa tem de aguardar as correções e melhorias, ou até mesmo comprar uma nova versão para ter acesso aos novos recursos, com o código aberto tudo isso é feito em poucos dias ou até quem sabe, horas.
Segundo Jim Whitehurst, CEO da Red Hat, hoje em dia não faz sentido uma empresa recusar-se a utilizar o software de código aberto, para ele o mais relevante é saber delas quando e como as empresas que ainda não deram o primeiro passo, vão dar.
Como a Red Hat apontou, em algumas áreas, mesmo aqueles que não querem enxergar, reconhecem há muito tempo a importância do código aberto em áreas como internet, padrões web e containers, que foram definidos pelo código aberto.
A Red Hat também descobriu que “estamos vendo cada vez mais código aberto usado em categorias que historicamente têm sido mais associadas a aplicativos proprietários. Essas categorias incluem, mas não estão limitadas a, gerenciamento de nuvem, segurança, análise e armazenamento”.