Com medo de espalhar o coronavírus, as empresas de segurança estão argumentando que os sistemas de reconhecimento facial podem ser uma opção mais segura e mais limpa do que os sistemas biométricos tradicionais para controle de acesso.
Reconhecimento facial e o coronavírus
A alegação não vem sem controvérsia, pois os scanners de impressões digitais se tornaram cada vez mais comuns como soluções de controle de acesso. Organizações como a Metropolitan Transportation Authority e o Departamento de Polícia de Nova York encerram seus protocolos típicos de digitalização de impressões digitais de funcionários devido à pandemia. Dessa maneira, o reconhecimento facial pode se tornar uma opção mais atraente para as empresas.
Empresas (como a Dermalog na Alemanha e a Telpo na China) estão lançando sua tecnologia para organizações como uma maneira de evitar a propagação do vírus e outras doenças através de superfícies contaminadas, informou o site de tecnologia OneZero.
Ambas as empresas estão adicionando tecnologia de detecção de temperatura em seus programas de reconhecimento facial. Ela serve para detectar se alguém está com febre e solicitar que a pessoa deixe uma instalação ou procure atendimento médico. O sistema de detecção de temperatura da Dermalog já está sendo usado pelo governo da Tailândia para fins de controle de fronteiras, de acordo com o site OneZero.
Além disso, a Telpo também planeja lançar terminais de reconhecimento facial com um software de detecção de temperatura. Por outro lado, ele funcionará mesmo se uma pessoa estiver usando uma máscara, disse a empresa.
A Telpo escreveu em comunicado à imprensa:
Essa tecnologia pode não apenas reduzir o risco de infecção cruzada. Além disso, ela pode melhorar a eficiência do tráfego em mais de 10 vezes, o que economizará tempo e reduzirá o congestionamento. É adequado para governo, alfândega, aeroportos, estações ferroviárias, empresas, escolas, comunidades e outros locais públicos movimentados.
Fonte: Security Today