Um projeto desenvolvido na Universidade de St. Andrews, no Reino Unido, vem chamando a atenção por possibilitar que computadores adquiram sensibilidade ao toque, utilizando o sistema operacional Ubuntu.
No coração do projeto, chamado RadarCat, o pequeno chip chamado de Soli é o responsável por toda a mágica, chip que foi apresentado no Google I/O 2015.
O Soli é um pequeno radar e seu uso primário é para reconhecimento de gestos, onde pode ser construído em um smartphone, para que um usuário possa acenar a mão sobre ele e ligá-lo, por exemplo.
O que os estudantes da St. Andrews estão fazendo, é estendendo as capacidades do Soli. Eles aprenderam que, além de movimento, para o toque de diferentes materiais, o Soli é capaz de produzir diferentes sinais únicos.
Através do uso do aprendizado de máquina (é aqui que o Ubuntu entra), esses sinais podem ser enviados para um computador para detectar não só o tipo de material que está tocando o chip (por exemplo: madeira, vidro, pele, etc), mas também o que ele realmente é.
Confira mais detalhes no vídeo abaixo:
O uso de aprendizado de máquina significa que o RadarCat irá melhorar sua precisão ao longo do tempo e cada interação irá ensinar mais e mais.
A realidade vistas em alguns filmes de ficção está bem próxima de se tornar realidade.
E você leitor, o que espera de uma tecnologia assim daqui a alguns anos?
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