Como um VPN (Virtual Private Network) funciona

Emanuel Negromonte
Emanuel Negromonte

VPN é a sigla para Virtual Private Network, que em português significa “Rede Privada Virtual”. Essa ferramenta, tida como fundamental para garantir a segurança das informações pessoais, ainda é desconhecida pela maioria dos usuários. O VPN permite o tráfego de dados de forma segura e também o acesso a uma rede interna de uma empresa, por exemplo, ainda que você esteja trabalhando de casa.

Além do acesso remoto, o VPN também protege e criptografa sua comunicação com a internet em redes públicas não confiáveis, como redes WiFi de aeroportos. Ou seja, basicamente, uma VPN permite acesso remoto a recursos de uma rede local, ainda que você não esteja fisicamente conectado nessa rede  e serve para garantir proteção durante a troca de informações pela internet em redes públicas.

Para se conectar a uma rede segura, é preciso acessar a internet da forma convencional e depois iniciar uma conexão com o servidor de VPN, usando um software específico. No caso de uma empresa, basta ligar ao servidor para ter acesso à rede interna da companhia e todos os arquivos. Ler opinião sobre as plataformas é também muito importante.

Os melhores serviços de VPN possuem equilíbrio de recursos, localização de servidores, protocolos de conexão e preço baixo. Alguns são ótimos para uso ocasional, enquanto outros são feitos para burlar restrições de localização que algumas empresas aplicam. Também tem aqueles destinados a pessoas que adoram fazer download e querem um pouco de privacidade enquanto baixam.

Uma VPN também pode ser útil para liberar o acesso a produtos e funções bloqueadas em sua região. Por exemplo, um dos usos mais populares é o de habilitar o acesso ao catálogo da Netflix de outros países; no Brasil, a maioria de seus usuários o faz para ver filmes e séries só disponíveis nos Estados Unidos. Para quem curte privacidade ao navegar, a VPN mantém suas comunicação segura e criptografada, longe de olhos curiosos, seja em casa ou numa viagem.

Existem serviços de redes privadas pagos, oferecendo uma série de ferramentas e serviços essenciais, robustos o suficiente para garantir a confidencialidade dos dados e números de IP fora de listas de bloqueio. Já uma VPN gratuita não é totalmente livre de encargos, ainda que sua proteção seja satisfatória na maioria dos casos. Embora muitas delas não cobrem nada, boa parte desses serviços costumam coletar dados de navegação do usuário, e os vendem para grupos interessados para manterem-se ativos também financeiramente.

Algumas dicas para escolher o seu VPN são importantes. Identifique quantos servidores estão disponíveis e onde eles estão localizados. Esse fator pode ser preponderante ao acessar conteúdo com restrição geográfica. É sempre bom saber quantas conexões são permitidas, para o caso de conexões que envolvam PC, celular e tablet, por exemplo.  É interessante saber se seu serviço de VPN estabelece uma franquia de dados e o que ela faz quando a marca é superada. Corta o acesso ou limita a velocidade? Se houver restrições, é bom saber quanto você consome de dados normalmente antes de aceitar um plano limitado.

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Fundador do SempreUPdate. Acredita no poder do trabalho colaborativo, no GNU/Linux, Software livre e código aberto. É possível tornar tudo mais simples quando trabalhamos juntos, e tudo mais difícil quando nos separamos.