A Apple lançou recentemente um anúncio publicitário que vem arrancando risadas — e reflexões — dos usuários. No vídeo, uma mulher usa um novo recurso de inteligência artificial para remover o gato do namorado de uma foto… e o próprio namorado desaparece da realidade junto com o felino. A mensagem é clara, divertida e um tanto provocadora: cuidado com o que você apaga.
Mas por trás do bom humor, há uma novidade poderosa e cheia de implicações. O vídeo apresenta o Clean Up, o mais novo recurso de edição de imagens baseado em IA, parte integrante do Apple Intelligence — a nova plataforma de inteligência pessoal da empresa para iPhones, iPads e Macs.
Neste artigo, vamos além da propaganda. Você vai entender o que é o Apple Intelligence, como o Clean Up funciona, em que ele se diferencia do Magic Eraser do Google e o que tudo isso pode significar para o futuro da fotografia pessoal em nossos dispositivos.

O que é o Apple Intelligence e o recurso Clean Up?
O Apple Intelligence é o novo sistema de inteligência artificial generativa da Apple, apresentado como parte central do iOS 18, iPadOS 18 e macOS Sequoia. Ao contrário de outras abordagens de IA mais generalistas, o foco da Apple é claro: uma IA pessoal, segura e contextual.
Isso significa que o sistema usa dados diretamente do seu dispositivo, combinando modelos locais com processamento na nuvem de forma privada, por meio da arquitetura chamada Private Cloud Compute. A promessa? Recursos inteligentes que respeitam sua privacidade, com desempenho rápido e totalmente integrado ao ecossistema Apple.
Clean Up em detalhes: como funciona a “borracha mágica” da Apple
Dentro desse novo pacote de IA, o Clean Up se destaca como uma das ferramentas mais visuais e chamativas. Ele funciona diretamente no app Fotos do iPhone e permite remover objetos ou pessoas indesejadas de imagens com um simples toque.
O recurso identifica elementos de fundo ou distrações visuais na imagem e sugere automaticamente o que pode ser apagado. O usuário também pode selecionar manualmente partes da foto para remoção. A IA então reconstrói o fundo com base no contexto da imagem, preenchendo os espaços de forma natural.
A proposta é clara: dar ao usuário o poder de editar suas imagens com um toque profissional, sem depender de apps de terceiros como Photoshop ou ferramentas externas como Snapseed.
O aviso cômico da Apple: por que a mensagem é tão genial?
No anúncio, uma mulher revisita uma foto em que aparece com o namorado e o gato dele. Como não gostava do gato, usa o Clean Up para removê-lo da imagem. A surpresa vem quando, em questão de segundos, o próprio namorado desaparece da sua vida — literalmente.
O tom é leve e hilário, mas a estratégia de marketing é brilhante. A Apple consegue explicar uma funcionalidade sofisticada de forma acessível, gerando identificação com o público. Afinal, quem nunca quis apagar algo de uma foto?
Mais do que isso, o vídeo serve como um aviso sutil sobre o poder da IA: ela pode ser incrível, mas é preciso ter critério no uso. Essa abordagem reforça os valores da marca — controle, simplicidade e humor — enquanto insere o recurso no imaginário coletivo com um toque de viralização.
Sugestão: Inserir aqui o vídeo oficial da Apple no YouTube para que o leitor possa assistir à peça completa.
A concorrência: Clean Up vs. Magic Eraser do Google
Não é a primeira vez que vemos uma “borracha mágica” em ação. O Google foi pioneiro nesse tipo de recurso com o Magic Eraser, lançado no app Google Fotos, inicialmente exclusivo para a linha Pixel.
Vamos comparar os dois:
Recurso | Clean Up (Apple) | Magic Eraser (Google) |
---|---|---|
Disponibilidade | iPhones, iPads, Macs com Apple Intelligence | Pixel, Android, e Google One (iOS incluso) |
Integração | Nativa no app Fotos da Apple | App Google Fotos |
IA utilizada | Apple Intelligence (modelo híbrido) | IA do Google com base em nuvem |
Interface | Intuitiva, minimalista e nativa | Intuitiva, com sugestões automáticas |
Privacidade dos dados | Processamento local + nuvem privada | Principalmente em nuvem |
Além disso, a Samsung também oferece uma alternativa chamada Object Eraser, presente em modelos com a One UI. Embora funcional, o recurso ainda não tem o mesmo apelo intuitivo ou integração profunda com o sistema que as soluções da Apple e do Google oferecem.
Em termos de qualidade dos resultados, os testes iniciais sugerem que o Clean Up consegue preencher os espaços deixados de maneira bastante fluida e natural, competindo de igual para igual com a solução do Google.
Conclusão: a IA está redefinindo nossas memórias?
O Clean Up da Apple Intelligence representa um passo importante na forma como lidamos com fotos e memórias digitais. Editar imagens agora é tão simples quanto deslizar o dedo na tela — e o impacto disso na maneira como registramos e lembramos do passado pode ser profundo.
Mais do que isso, o movimento da Apple sinaliza que a disputa entre gigantes da tecnologia está cada vez mais centrada em recursos criativos e utilitários, com foco na experiência do usuário comum. E quando o lançamento vem acompanhado de um bom toque de humor, a chance de conquistar corações (e manchetes) só aumenta.
E você, o que achou do novo recurso e da propaganda da Apple? Está ansioso para testar o Clean Up? Conte para a gente qual seria a primeira coisa que você apagaria de uma foto nos comentários!