A liderança global de smartphones está prestes a mudar pela primeira vez em 14 anos, com a Apple caminhando para superar a Samsung nas remessas mundiais. Esse possível reposicionamento histórico reflete não apenas o desempenho excepcional da série iPhone 17, mas também um momento-chave no mercado, em que a competição se intensifica e o comportamento do consumidor evolui rapidamente. A virada traz implicações significativas tanto para o ecossistema Android quanto para a indústria de tecnologia como um todo.
Neste artigo, analisamos os novos dados divulgados pela Counterpoint Research, exploramos os fatores que impulsionam a Apple ao topo e discutimos como essa mudança afeta o cenário competitivo entre as fabricantes de smartphones. Também examinamos o impacto no Android, a pressão sobre a Samsung e o que esperar nos próximos anos.
A Samsung sempre foi um pilar de estabilidade no mercado móvel, dominando as remessas globais desde 2010. Ver a Apple alcançar essa posição após mais de uma década evidencia não só o sucesso comercial do iPhone, mas uma transformação mais ampla nas estratégias das marcas, nos ciclos de atualização e nas tendências de consumo.
A quebra de um ciclo de 14 anos: Os números da Counterpoint Research

Segundo a Counterpoint Research, as projeções para 2025 mostram a Apple com 243 milhões de unidades remetidas globalmente, enquanto a Samsung deve fechar o ano com 235 milhões. Em participação de mercado, isso representa 19,4% para a Apple e 18,7% para a Samsung, números que consolidam a aproximação e consequente ultrapassagem da líder histórica.
Esses dados reforçam uma transição significativa no setor, que já vinha sendo antecipada nos últimos trimestres, quando as remessas da Apple cresceram consistentemente mesmo em mercados tradicionalmente favoráveis à Samsung. A liderança global de smartphones muda pela força combinada de um ciclo de upgrades mais acelerado da Apple, uma estratégia consolidada de produtos premium e a crescente busca por estabilidade no software e no ecossistema.
O resultado é uma mudança que não deve ocorrer apenas em 2025, mas marcar um padrão contínuo nos próximos anos, sinalizando um novo equilíbrio de poder entre as duas gigantes.
O motor do crescimento: O sucesso do iPhone 17
O principal elemento por trás dessa ascensão é o desempenho comercial da série iPhone 17, que impulsionou as vendas da Apple em ritmo acelerado. A linha registrou crescimento de 9% em mercados essenciais e, em regiões como América do Norte e Europa, observou-se uma expansão ainda maior, chegando a 12% e 18% respectivamente.
Esse impulso é resultado direto do ciclo de atualização pós-pandemia, que reacendeu o interesse dos consumidores por dispositivos premium, especialmente modelos com recursos aprimorados de IA, câmeras de última geração e maior foco em privacidade e integração entre dispositivos.
Além disso, a estratégia da Apple de consolidar seu ecossistema, mantendo uma experiência uniforme e aperfeiçoada entre hardware, software e serviços, solidificou sua posição entre consumidores que buscam longevidade e valor agregado. Esse modelo reforçou a intenção de compra nos principais mercados, contribuindo para o aumento das remessas globais.
A série iPhone 17 também se destacou pela forte demanda inicial, que superou a previsão dos analistas e criou um efeito em cadeia para os trimestres seguintes, maximizando a vantagem competitiva da Apple em um momento crucial do mercado global de smartphones.
Implicações para o ecossistema Android e a Samsung
A perda da liderança global representa para a Samsung não apenas uma mudança numérica, mas um sinal de alerta estratégico. A empresa sul-coreana sempre capitalizou a diversidade de seu portfólio Android, atendendo desde faixas de entrada até modelos premium como a série Galaxy S e os dobráveis. No entanto, esse amplo alcance enfrenta maior pressão com a expansão agressiva das marcas chinesas e a mudança nas prioridades dos consumidores.
O ecossistema Android, por sua vez, passa por desafios importantes. Enquanto a Apple concentra usuários em uma única plataforma otimizada, o Android é dividido entre fabricantes que competem entre si com margens apertadas e diferenciação limitada. A ascensão da Apple evidencia essa fragmentação e coloca pressão adicional sobre toda a cadeia.
Além disso, a redução da participação da Samsung no mercado global de smartphones pode afetar sua capacidade de investir com o mesmo ritmo em tecnologias premium, já que a empresa depende de altos volumes para equilibrar pesquisa, produção e marketing.
Os desafios da Samsung e a ascensão da concorrência
Um dos fatores decisivos para essa mudança na liderança global de smartphones é a força crescente de marcas como Xiaomi, Honor e a ressurreição robusta da Huawei em alguns mercados. Essas fabricantes chinesas têm conquistado espaço oferecendo dispositivos de alto desempenho com preços competitivos e investindo fortemente em câmeras, baterias e processamento avançado.
A Samsung, que antes dominava com folga o segmento Android, agora vê sua fatia comprimida tanto no topo quanto na base do mercado. Enquanto disputa com a Apple no premium, precisa enfrentar a agressividade chinesa no segmento intermediário, o que exige estratégias cada vez mais eficientes e inovadoras.
Caso não ajuste seu portfólio e seu posicionamento global, a tendência é que a Samsung perca ainda mais terreno, abrindo espaço para outras gigantes asiáticas redefinirem o ecossistema Android.
Projeção futura e o domínio de longo prazo
As estimativas indicam que a Apple deve manter sua liderança global de smartphones até pelo menos 2029, sustentada por uma combinação de hardware avançado, integração de IA generativa, serviços cada vez mais lucrativos e um ecossistema fechado que gera retenção de usuários.
Para disputar novamente o primeiro lugar, a Samsung precisará fortalecer sua linha premium, consolidar sua estratégia de dispositivos dobráveis e criar diferenciações mais claras no Android. A empresa também terá de enfrentar a competição interna com as chinesas, que não mostram sinais de desaceleração.
Se a Apple mantiver o ritmo atual e continuar ampliando sua presença global, sua liderança pode se tornar não apenas uma conquista pontual, mas um padrão de longo prazo.
Conclusão: Uma nova era na guerra dos smartphones
A possível ultrapassagem da Samsung pela Apple marca o início de uma nova etapa no mercado móvel. Mais do que um marco histórico, a mudança reflete transformações profundas no comportamento dos consumidores e no posicionamento das marcas.
Os dados da Counterpoint Research mostram que o domínio da Apple está mais próximo do que nunca, impulsionado pelo desempenho sólido do iPhone 17 e pelo reforço de seu ecossistema. Enquanto isso, a Samsung enfrenta o desafio de se adaptar a um cenário competitivo em que marcas chinesas crescem rapidamente e a diferenciação no Android se torna mais difícil.
Com essa reviravolta, o mercado entra em uma fase de novas disputas, estratégias mais agressivas e uma corrida ainda mais intensa pela inovação.
Agora queremos saber sua opinião. A Samsung conseguirá retomar a liderança global ou estamos entrando na era definitiva da Apple no topo do mercado? Deixe seu comentário e participe da discussão.
