Com o avanço da inteligência artificial no mercado de smartphones, a Apple se movimenta para incorporar o Google Gemini aos seus dispositivos ainda em 2025. A novidade deve ser oficializada durante a WWDC, conferência anual da empresa, e chegar junto do aguardado iOS 19.
Essa iniciativa vem após a rival Samsung adotar o Gemini em diversos modelos da linha Galaxy, incluindo os S25. Com a adoção da IA desenvolvida pelo Google, a Apple busca compensar o atraso no lançamento de suas ferramentas nativas de inteligência artificial, que compõem o pacote Apple Intelligence, ainda incompleto desde o anúncio inicial.
Atualmente, a Apple já oferece integração com o ChatGPT da OpenAI em alguns recursos dos iPhones da série 16, como alternativa provisória. A expectativa é que o Gemini não substitua completamente a solução da Apple, mas atue como um complemento, permitindo que os usuários tenham mais opções enquanto a empresa finaliza o desenvolvimento das suas próprias soluções.
Apple e Google se unem para turbinar a IA no iOS 19
A parceria com o Google também tem implicações estratégicas. Embora a Apple perca um pouco do controle exclusivo sobre sua plataforma, o movimento garante que os iPhones possam competir em pé de igualdade com aparelhos Android no que diz respeito à inteligência artificial. O próprio Sundar Pichai, CEO do Google, confirmou que as negociações com a Apple estão em estágio avançado, e os termos podem ser oficializados em breve.
Outro ponto importante é o mercado chinês. Enquanto tenta viabilizar o uso do Gemini globalmente, a Apple negocia com desenvolvedores locais para adaptar o Apple Intelligence à China, onde serviços como o Gemini e o ChatGPT enfrentam restrições.
Os comentários de Pichai foram feitos durante audiências judiciais que discutem o papel do Google como motor de busca padrão no Safari. Mesmo assim, a menção ao acordo sugere que ambas as gigantes da tecnologia já estão nos ajustes finais da colaboração.
A expectativa é que a integração seja destacada como uma das grandes novidades do iOS 19, reforçando o compromisso da Apple em tornar seus dispositivos mais inteligentes — mesmo que, por enquanto, isso dependa da tecnologia de terceiros.