A Apple reafirma a segurança de suas pulseiras para Apple Watch após um estudo levantar preocupações sobre a presença de PFAS, conhecidos como “químicos eternos”. Esses compostos são resistentes à degradação e associados a problemas como imunossupressão, desregulação hormonal, atrasos no desenvolvimento infantil e até maior risco de câncer.
Estudo aponta PFAS em wearables
Pesquisadores da Universidade de Notre Dame analisaram pulseiras de 22 dispositivos vestíveis, identificando PFAS em 9 marcas, incluindo as da Apple. Modelos mais caros, acima de R$92,65 (aproximadamente US$15), apresentaram níveis elevados de ácido perfluorohexanoico (PFHxA), um tipo de PFAS. O estudo revelou que esses compostos podem ser absorvidos pela pele, inalados ou ingeridos, aumentando os riscos de exposição.
Processo judicial nos EUA
A Apple enfrenta uma ação coletiva no Distrito Norte da Califórnia, que acusa três pulseiras – Sport Band, Ocean Band e Nike Sport Band – de conterem PFAS. Essas pulseiras, fabricadas com fluoroelastômero, seriam o foco do processo.
Compromisso com segurança e sustentabilidade
Apesar das acusações, a Apple defende que seus produtos são seguros, citando testes rigorosos conduzidos por laboratórios independentes. A empresa também anunciou planos de eliminar gradualmente os PFAS, priorizando soluções sustentáveis e seguras.
Iniciativas ambientais e de saúde
Além de proteger os consumidores, a Apple busca alternativas que reduzam o impacto ambiental desses compostos. A meta é evitar substituições que sejam tão prejudiciais quanto os PFAS, garantindo produtos responsáveis em toda a cadeia de produção.