Por anos, processadores x86 e Linux dominam a supercomputação: o Linux ainda roda nos 500 supercomputadores mais rápidos do mundo e os processadores x86 ainda dominam os supercomputadores.
Todavia, o supercomputador Fugaku do Japão, executando o Red Hat Enterprise Linux, tornou-se o primeiro supercomputador equipado com ARM a ser considerado o computador mais rápido do mundo. Além disso, o Fugaku obteve um resultado de alta performance de 415,5 petaflops, superando o segundo lugar – o IBM Summit – por um fator de 2,8).
O desempenho máximo do Fugaku o tornou o primeiro supercomputador a quebrar a barreira dos 1.000 petaflops (1 exaflop). O supercomputador está instalado no Centro RIKEN de Ciência da Computação em Kobe, Japão.
Como acontece desde 2017, todos os 500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo executam Linux. Quando se trata de alto desempenho, é Linux!
ARM e Linux dominam o topo da lista dos 500 supercomputadores mais rápidos do mundo
A Fujitsu vem trabalhando na criação de silício de velocidade ultra-alta desde que passou da obsoleta arquitetura SPARC para o A64FX baseado em ARM (a Fujitsu trabalhou com a ARM para desenvolver o A64FX).
A arquitetura x86 da Intel é o coração de apenas um dos cinco principais supercomputadores. Mas continua sendo a arquitetura de processador principal. Você o encontrará em 481 dos sistemas TOP 500. Destes, a Intel reivindica 469, com a AMD instalada em 11 e a Hygon no restante. Os processadores ARM estão presentes em apenas quatro sistemas TOP 500, três dos quais usam o novo processador Fujitsu A64FX.
A China continua a dominar o TOP 500, com 226 supercomputadores chineses na lista. Os EUA são o número 2 com 114 sistemas; o Japão é o terceiro com 30; a França tem 18; e a Alemanha reivindica 16.
Por fim, em termos de poder computacional bruto, os EUA superam a China no desempenho agregado da lista: 644 petaflops x 565 petaflops. O Japão oferece 530 petaflops agregados!
Fonte: ZDNET