O Samsung Galaxy S25 foi lançado recentemente e gerou debates ao apresentar funcionalidades e designs que, segundo o site Macworld, têm fortes semelhanças com recursos já disponíveis no iPhone. A análise detalhou mais de uma dúzia de elementos compartilhados entre os dispositivos, indo desde o design com laterais planas até funções de inteligência artificial (IA).
De acordo com Mahmoud Itani, da Macworld, o novo Galaxy S25 investiu em inovações de IA que se assemelham bastante às já implementadas pela Apple. A integração do ChatGPT, similar ao que a Apple faz com sua assistente Siri, e o suporte ao Google Gemini foram destacados como exemplos dessa inspiração. Além disso, o recurso de borda brilhante, ativado no uso do chatbot, lembra a interface da Siri.
Outro ponto levantado foi a interface aprimorada do Galaxy S25 para seleção de texto, que permite ações como revisar, converter em tabelas e mais, algo muito próximo das Ferramentas de Escrita do iPhone. Além disso, o Galaxy agora oferece transcrição e resumo de chamadas, busca por linguagem natural no aplicativo de fotos e um recurso visual semelhante ao Image Playground da Apple.
Entre outras novidades do dispositivo, o artigo citou a introdução do Now Bar, que lembra as Live Activities do iPhone, e funcionalidades de áudio cinematográfico que aprimoram gravações de vídeo, similar ao que já é oferecido pela Apple.
Copiar ou inovar?
Embora as semelhanças sejam notáveis, o debate entre inspiração e originalidade não é novo no setor de tecnologia. É fato que tanto a Apple quanto a Samsung adotam ideias uma da outra, adaptando-as e refinando as funcionalidades para seus ecossistemas.
Na opinião do 9to5Mac, é comum que a Samsung se antecipe ao mercado ao implementar versões iniciais de recursos rumoreados para o iPhone. Isso permite que a empresa seja vista como pioneira, mesmo que algumas de suas implementações não sejam tão refinadas quanto as da Apple.
Por outro lado, a Apple também observa as tendências de mercado e, quando necessário, adapta inovações de outros fabricantes para entregar experiências mais polidas. Essa troca contínua de inspirações não é necessariamente ruim. Ao competir, ambas as empresas incentivam avanços tecnológicos, resultando em melhorias que beneficiam diretamente os consumidores.
No final, enquanto os fãs discutem quem está copiando quem, as empresas continuam a trabalhar para entregar a melhor experiência possível em seus dispositivos. Quanto mais competitiva for essa disputa, mais funcionalidades inovadoras surgirão.