A depreciação iPhone e Galaxy se tornou um dos temas mais relevantes nas decisões de compra de smartphones em 2025. Durante anos, os iPhones mantiveram uma reputação inabalável de retenção de valor, fazendo com que fossem considerados investimentos seguros no universo mobile. No entanto, uma mudança significativa está em andamento: pela primeira vez, dispositivos Android premium — em especial a linha Galaxy da Samsung — estão desvalorizando mais lentamente que os modelos da Apple.
Este artigo analisa em profundidade essa nova realidade, com base nos dados mais recentes da SellCell, destacando o que está por trás da queda acelerada no valor de revenda do iPhone e por que o Galaxy S26 pode se tornar a escolha mais estratégica para consumidores conscientes. Vamos explorar os motivos, o impacto da inteligência artificial (IA), a estagnação de hardware da Apple e como tudo isso se conecta com as decisões futuras de compra.

A era de ouro do iPhone na retenção de valor está no fim?
Por muitos anos, os iPhones dominaram o mercado de revenda. Modelos como o iPhone 12 e iPhone 13 mantinham até 60% de seu valor um ano após o lançamento, algo inédito no segmento Android. No entanto, os dados mais recentes mostram que essa tendência mudou drasticamente com os modelos mais novos.
De acordo com o relatório da SellCell, o iPhone 15 perdeu até 43% do seu valor nos primeiros seis meses. O iPhone 16, mesmo com incrementos pontuais de performance e câmera, apresenta uma queda de 46% no valor de revenda no mesmo período, um número alarmante para os padrões históricos da Apple. A expectativa para o iPhone 17 é ainda mais preocupante, com projeções iniciais indicando uma desvalorização que pode ultrapassar os 50% no primeiro ano.
Essa aceleração da depreciação sugere que o apelo premium do iPhone não é mais suficiente para sustentar sua valorização a longo prazo.
O que a concorrência está fazendo de diferente?
Enquanto os iPhones perdem valor mais rapidamente, Samsung e Google começam a se destacar por estratégias que reduzem a desvalorização de seus modelos.
O Galaxy S25, lançado no início de 2025, registrou uma queda de apenas 37% no valor de revenda após seis meses, um número inferior ao do iPhone 15 e muito próximo do iPhone 14 Pro. Essa melhora está diretamente relacionada a dois fatores:
- Ciclos de inovação mais rápidos, com melhorias perceptíveis em desempenho e recursos.
- Integração massiva de recursos de inteligência artificial, como assistentes contextuais, organização inteligente de fotos e transcrições em tempo real, que elevam a percepção de valor ao longo do uso.
Já o Pixel 9, com forte presença da IA do Gemini, consolidou a Google como uma marca com excelente relação custo-benefício, retendo cerca de 40% de seu valor — uma marca histórica para um Android puro.
Inteligência artificial: O novo campo de batalha que define o valor de um smartphone
Com os avanços de modelos generativos como o Gemini, GPT-4o e Claude, a inteligência artificial deixou de ser um diferencial técnico para se tornar um critério de compra essencial. Recursos como edição de imagem inteligente, resumos contextuais de notificações e assistência de produtividade passaram a ser avaliados pelos usuários da mesma forma que câmeras e baterias.
A Samsung investiu pesado em IA em 2025, com o Galaxy S25 e, futuramente, o Galaxy S26 apresentando integrações profundas com o Gemini Nano, recursos de tradução simultânea em chamadas, edição automática de documentos e organização inteligente da galeria.
A Apple e o atraso em IA: um fator de desvalorização?
Embora a Apple tenha anunciado a chegada do Apple Intelligence no iOS 18, o lançamento efetivo dos recursos permanece limitado, com funções restritas apenas a modelos Pro e em mercados específicos. A ausência de um modelo próprio de IA robusto, como o Gemini ou o GPT-4o, e a dependência da parceria com a OpenAI, são vistas como sinais de que a empresa está correndo atrás do prejuízo.
Além disso, a falta de inovação no hardware — com mudanças discretas em design e performance entre gerações — contribui para a percepção de estagnação. Isso afeta diretamente o valor percebido pelos consumidores, reduzindo o apelo na hora da revenda.
A soma desses fatores explica por que a depreciação iPhone e Galaxy começou a favorecer a Samsung, invertendo uma tendência de mais de uma década.
Olhando para o futuro: iPhone 17 vs. Galaxy S26
O embate entre o iPhone 17 e o Galaxy S26 será um divisor de águas no mercado mobile. A expectativa é que o novo modelo da Samsung traga recursos avançados de IA generativa nativa, ampliando ainda mais o diferencial competitivo da marca em relação à Apple.
Enquanto isso, o iPhone 17 precisa provar que pode reverter a tendência de queda no valor de revenda, oferecendo inovações reais e um salto relevante no uso de IA — algo que, até agora, a Apple não conseguiu entregar com consistência.
Se a tendência se mantiver, o Galaxy S26 poderá, pela primeira vez, reter mais valor que o iPhone 17, tornando-se a escolha mais inteligente para quem considera a revenda um fator decisivo na hora de trocar de aparelho.
Conclusão: O que isso significa para você?
Se você é um consumidor que valoriza o investimento a longo prazo, a depreciação iPhone e Galaxy deve ser um critério importante na sua decisão de compra. A Apple ainda tem força de marca e ecossistema integrado, mas a realidade atual mostra que a inovação — especialmente em IA — se tornou o novo termômetro de valor.
A Samsung e o Google entenderam essa dinâmica, e os dados mostram que estão colhendo os frutos. A pergunta que fica é: a Apple conseguirá reagir a tempo com o iPhone 17?
E você, considera o valor de revenda na hora de escolher um smartphone? Compartilhe sua opinião nos comentários e ajude outros usuários a tomarem decisões mais informadas.