A Samsung acaba de fazer um anúncio que promete sacudir o mercado de smartphones: TM Roh, chefe da divisão móvel da gigante sul-coreana, confirmou durante a IFA em Berlim que o tão aguardado Galaxy Z TriFold, o primeiro celular de três telas da empresa, está em fase final de desenvolvimento e deve ser lançado até o final de 2025. Para os entusiastas de tecnologia e fãs de dispositivos dobráveis, essa notícia representa um marco na evolução dos smartphones, abrindo caminho para uma categoria completamente nova de aparelhos móveis.
Enquanto o mercado ainda se acostuma com os smartphones dobráveis atuais, como o Galaxy Z Fold e o Z Flip, a Samsung mostra que não pretende parar por aí. Com o Galaxy Z TriFold, a empresa está pronta para redefinir mais uma vez os limites da portabilidade e da experiência de uso, oferecendo aos usuários uma tela expansível que pode transformar o celular em algo próximo de um tablet.
Neste artigo, vamos detalhar o que foi revelado por TM Roh, explorar o conceito por trás do Galaxy Z TriFold, analisar os desafios técnicos de um dispositivo tão ambicioso e discutir o impacto potencial no mercado de smartphones de alta tecnologia.

O que sabemos até agora: a confirmação oficial
Durante sua participação na IFA 2025, TM Roh deixou claro que o projeto do Galaxy Z TriFold está avançado. Segundo ele, o dispositivo se encontra na fase final de desenvolvimento, e a Samsung pretende lançá-lo até o final deste ano. Apesar de não revelar datas específicas, a confirmação oficial é um sinal de que o dobrável de três dobras está próximo da produção em escala limitada.
O nome especulado, Galaxy Z TriFold, já sugere a principal inovação: um aparelho com três painéis de tela conectados por duas dobradiças, oferecendo uma área de visualização muito maior do que os dobráveis atuais. A expectativa é que este modelo combine portabilidade, inovação e recursos de ponta, consolidando a posição da Samsung como líder em tecnologia móvel dobrável.
Além da dobra dupla: o que é um smartphone ‘tri-fold’?
O conceito de um smartphone ‘tri-fold’ é relativamente simples, mas tecnologicamente desafiador. Diferente do Galaxy Z Fold, que possui uma única dobradiça e duas telas, o Galaxy Z TriFold contará com duas dobradiças e três painéis de tela, permitindo que o dispositivo se desdobre em um formato quase tablet, sem perder a portabilidade de um smartphone.
Essa expansão da área útil da tela abre novas possibilidades para produtividade, multimídia e entretenimento, tornando o aparelho especialmente atraente para profissionais e entusiastas de tecnologia. A Samsung já demonstrou conceitos e patentes de telas tri-fold no passado, mostrando que esse projeto não surgiu do nada, mas é resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento em display flexível.
Os grandes desafios de um design tão ambicioso
Espessura e peso
Um dos maiores obstáculos para o Galaxy Z TriFold é manter o dispositivo leve e fino o suficiente para o uso diário. Com três camadas de tela, a engenharia precisa equilibrar materiais ultrafinos, baterias robustas e estrutura resistente, sem comprometer a ergonomia do aparelho.
Durabilidade e a dobradiça dupla
Ter duas dobradiças em um único dispositivo aumenta significativamente a complexidade. Garantir que elas resistam a milhares de aberturas e fechamentos sem perder suavidade ou causar falhas na tela é um desafio técnico que a Samsung precisará superar. A experiência com dobráveis anteriores, como o Galaxy Z Fold 5, deve servir de base para criar uma solução durável e confiável.
Bateria e software
Outra dificuldade é alimentar uma tela tão grande. É provável que o Galaxy Z TriFold precise de uma bateria robusta e de otimizações inteligentes de energia para manter uma autonomia aceitável. Além disso, o Android e a One UI precisarão ser adaptados para oferecer uma experiência fluida em três painéis, permitindo que apps e multitarefas se comportem de forma natural, sem engasgos ou problemas de dimensionamento.
Estratégia de lançamento e o preço nas alturas
A Samsung planeja lançar o Galaxy Z TriFold inicialmente em quantidades limitadas e em mercados selecionados, o que indica uma estratégia de teste de mercado. Esse tipo de lançamento permite à empresa avaliar a recepção do público e da crítica antes de investir em produção em massa.
O preço do dispositivo também promete ser elevado, possivelmente ultrapassando os US$ 2.000, o que o posiciona como um item de luxo destinado a entusiastas e early adopters. Mais do que apenas um celular, o novo dobrável da Samsung será um símbolo de inovação e status tecnológico.
Conclusão: o futuro é (ainda mais) dobrável?
Com a confirmação do Galaxy Z TriFold, a Samsung mostra que a evolução dos smartphones dobráveis está longe de estagnar. Apesar dos desafios de engenharia, peso, durabilidade e preço elevado, o aparelho representa um vislumbre ousado do futuro dos dispositivos móveis, onde a tela expansível e a portabilidade coexistem de maneira inédita.
Você acha que um celular com três telas é o futuro ou um exagero? Deixe sua opinião nos comentários!