A comunidade de fãs de The Legend of Zelda: Majora’s Mask comemorou um marco significativo recentemente: a descompilação de 100% da base de código do jogo. Esse feito foi realizado pelo time ZeldaRET e traz consigo enormes possibilidades, como otimizações, mods e personalizações que até então eram impensáveis para o título original. A partir desse momento, o jogo ganha uma nova vida, com versões mais rápidas e customizáveis, sem a necessidade de emulação.
Benefícios da descompilação para Majora’s Mask e novos recursos
Esse projeto de engenharia reversa, que durou mais de três anos, não se limitou apenas a Majora’s Mask. A equipe já havia completado a descompilação de outros títulos icônicos como Ocarina of Time, Super Mario 64 e The Minish Cap. O foco dessa iniciativa, porém, não está em criar uma porta direta do jogo, o que poderia infringir direitos autorais, mas em gerar um executável que, quando combinado com a ROM original do jogo (obtida legalmente), possibilita uma versão que pode ser aprimorada por outros desenvolvedores e modders.
A descompilação é um processo minucioso, que envolve transformar o código compilado — encontrado no cartucho original — em uma forma legível e editável. Esse processo abre as portas para uma infinidade de modificações, desde otimizações de desempenho até a implementação de cheats, suporte para resoluções mais amplas, taxas de quadros aumentadas, entre outros recursos.
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Uma das maiores vantagens dessa descompilação completa é a criação de ports nativos. Os jogos do Nintendo 64 (N64) são conhecidos pela dificuldade de emulação, mas com uma base de código acessível e bem estruturada, é possível rodá-los com mais fluidez, até mesmo em hardware modesto. Isso torna a experiência de jogo muito mais satisfatória e acessível a uma gama maior de dispositivos.
Apesar de o trabalho de descompilação ter sido finalizado, a equipe ZeldaRET ainda precisa refinar a documentação e eliminar algumas correspondências imprecisas. Mesmo assim, a conclusão da descompilação de Majora’s Mask promete revolucionar a forma como o jogo será experimentado no futuro.
Além de Majora’s Mask, o grupo está trabalhando em outros títulos de Zelda, como Twilight Princess, Skyward Sword e Breath of the Wild, mas esses projetos ainda estão longe de serem concluídos. O futuro dos jogos descompilados é promissor, e a comunidade de fãs já está empolgada com as possibilidades que surgirão com essa nova base de código.
