Com o lançamento se aproximando, os vazamentos sobre o Google Pixel Watch 4 se intensificam, revelando mudanças significativas que prometem reposicionar o smartwatch do Google no topo do mercado de wearables. Segundo informações obtidas por fontes confiáveis, a nova geração trará uma tela mais brilhante, bateria ampliada, possível novo chipset e melhorias que indicam um amadurecimento da estratégia do Google para seu relógio inteligente.
Este artigo reúne e analisa os principais detalhes revelados até agora, indo além da simples listagem de especificações. O objetivo é traduzir essas informações técnicas em impacto real para o consumidor final, seja no desempenho diário, na autonomia ou na experiência geral. E, claro, refletir sobre o que esses avanços podem representar na batalha contra gigantes como a Samsung e a Apple.
Uma tela para competir com os melhores
Um dos destaques do vazamento é a nova tela de 3.000 nits de brilho, um salto significativo que posiciona o Google Pixel Watch 4 no mesmo patamar do Galaxy Watch8 — e acima do Apple Watch Series 10, cuja tela alcança 2.000 nits no modelo padrão.
Na prática, esse nível de brilho significa uso confortável mesmo sob luz solar intensa, como em corridas ao ar livre ou caminhadas. Isso elimina um dos maiores incômodos de telas OLED em smartwatches: a visibilidade limitada em ambientes muito iluminados. Essa melhoria pode tornar o novo relógio do Google mais atrativo para usuários que valorizam legibilidade em qualquer condição.
O coração do relógio: a confusão sobre o chip Snapdragon
Os vazamentos, no entanto, geram dúvidas quanto ao processador que alimentará o dispositivo. Há indicações de que o Pixel Watch 4 poderá trazer o mesmo Snapdragon W5 Gen 1 da geração anterior — mas também há fortes rumores sobre a adoção do mais avançado Snapdragon W5+ Gen 1.
A principal diferença entre os dois chips está na presença de um coprocessador AON (Always-On) no modelo “Plus”, que permite executar tarefas básicas sem ativar o processador principal, trazendo ganhos expressivos de eficiência.
O que o coprocessador M55 realmente significa?
Outro ponto citado é a presença do coprocessador Cortex-M55, aliado a uma NPU Ethos-U55. Essa arquitetura possibilita a execução de tarefas leves, como monitoramento de saúde, comandos de voz e reprodução de áudio, de forma independente. O resultado? Maior economia de energia e melhor desempenho multitarefa.
Com isso, o Wear OS poderá funcionar de maneira mais fluida e eficiente, com menor impacto na bateria — algo crucial para usuários que desejam um relógio com monitoramento contínuo e uso intenso ao longo do dia.
Mais bateria, mas com um custo na espessura
O Pixel Watch 4 deverá trazer duas versões de bateria: 327 mAh para o modelo de 41 mm e 459 mAh para o de 45 mm, representando um aumento relevante em comparação ao Pixel Watch 3, que contava com 304 mAh e 420 mAh, respectivamente.
Esse aumento pode se traduzir em mais de 36 horas de uso com o modo always-on desativado e até 24 horas com a tela sempre ligada, dependendo do perfil de uso e otimizações de software.
Entretanto, esse ganho vem com um custo. O novo modelo será mais espesso, passando de 12,3 mm para 14,3 mm. A pergunta que se impõe é: vale a pena ganhar em autonomia e perder na elegância? Para muitos usuários, a resposta tende a ser sim, especialmente considerando que a maior espessura também abre espaço para dissipação térmica e componentes mais robustos.
Novidades de usabilidade e os preços vazados
Entre os recursos inéditos, um detalhe chama atenção: o “carregamento lateral”. Ao ser posicionado de lado durante o carregamento, o Pixel Watch 4 entra em modo noturno, exibindo a hora e funcionando como um despertador de mesa de cabeceira — um recurso simples, mas que agrega valor à experiência cotidiana.
Os preços vazados na Europa indicam que o modelo de 41 mm com Wi-Fi custará €299, o que equivale a aproximadamente R$1.945. Já a versão com LTE sai por €349, cerca de R$2.271.
O modelo maior de 45 mm deve custar €329 (R$2.140) na versão Wi-Fi e €379 (R$2.466) na versão LTE. As opções de cor incluem prata, preto e dourado, mantendo o visual elegante das gerações anteriores.
Esses valores colocam o novo smartwatch do Google em uma faixa competitiva frente aos concorrentes diretos da Samsung e da Apple, principalmente se os avanços em tela, desempenho e autonomia se confirmarem.
Conclusão: o que esperar do Google Pixel Watch 4?
Com base nos vazamentos, o Google Pixel Watch 4 surge como a atualização mais robusta da linha até agora. Com tela super brilhante, possível novo chipset com coprocessador eficiente, bateria ampliada e recursos que aprimoram a usabilidade no dia a dia, o relógio tem potencial para colocar o Google em pé de igualdade com os líderes do segmento.
Se essas especificações se confirmarem, o Pixel Watch 4 poderá finalmente entregar a experiência completa que muitos usuários Android esperam — algo que nem sempre aconteceu nas gerações anteriores.
E você, o que achou das novidades vazadas do Google Pixel Watch 4? A bateria maior compensa a espessura extra? Deixe sua opinião nos comentários!
