AMD revela que overclocking ativa fusíveis ocultos nos Ryzen Threadripper 7000, mas não invalida automaticamente a garantia dos CPUs. A AMD lançou recentemente os seus novos processadores Ryzen Threadripper 7000, que oferecem um desempenho impressionante em aplicações de alto nível. No entanto, alguns entusiastas podem estar tentados a extrair ainda mais potência desses chips, recorrendo ao overclocking. Mas será que isso vale a pena o risco de danificar o seu caro CPU?
A AMD tem uma resposta para essa questão: sim e não. Em uma entrevista ao site Tom’s Hardware, o diretor de marketing técnico da AMD, Robert Hallock, revelou que os Ryzen Threadripper 7000 possuem fusíveis ocultos que são ativados quando o usuário faz overclocking, alterando a tensão ou a frequência do processador além dos limites estabelecidos pela empresa. Além disso, para Linux há o TuxClocker, o aplicativo permite fazer overclock través do Linux.
Esses fusíveis servem para indicar à AMD se o usuário modificou as configurações originais do CPU, o que pode afetar a sua durabilidade e estabilidade. No entanto, Hallock esclareceu que isso não significa que a garantia do produto seja automaticamente anulada. A AMD analisa cada caso individualmente, levando em conta vários fatores, como o histórico de uso, as condições ambientais e as evidências de danos físicos.
Hallock também afirmou que a AMD não recomenda o overclocking dos Ryzen Threadripper 7000, pois eles já oferecem o máximo de desempenho possível dentro dos parâmetros de segurança e eficiência energética. Além disso, o overclocking pode causar problemas de compatibilidade com alguns componentes do sistema, como a memória RAM e a placa-mãe.
Portanto, se você está pensando em comprar um Ryzen Threadripper 7000, ou já tem um em mãos, talvez seja melhor deixá-lo como veio de fábrica. A menos que você esteja disposto a assumir os riscos e as consequências de alterar as especificações do seu poderoso processador.