Em um mundo cada vez mais digital, a Inteligência Artificial (IA) está ganhando espaço em muitas áreas de nossas vidas. Ferramentas como a Agentic, por exemplo, podem organizar um pedido de supermercado sem que você precise levantar um dedo. Mas você confiaria nela para realizar essas tarefas?
A confiança na IA para fazer compras em seu nome: até que ponto você entregaria as rédeas?
Em tempos onde a economia de bicos oferece desde caronas até ajuda para compras, a ideia de delegar tarefas cotidianas para a IA começa a ganhar terreno. Contudo, ao contrário dos aplicativos que conectam você a um profissional humano, a IA é uma alternativa autônoma, capaz de agir sem supervisão direta.
Entretanto, há um preço a pagar por essa autonomia. Todos já vimos falhas embaraçosas de IA, como resumos errados ou respostas absurdas ao realizar tarefas simples. Essas falhas, muitas vezes, são facilmente identificáveis e de baixo impacto. Porém, o que acontece quando a IA começa a tomar decisões mais complexas, como agendar compromissos ou escolher produtos para comprar em seu nome?
Produtos como o Rabbit R1, por exemplo, estão projetados para realizar tarefas como pedir comida ou até agendar voos. A “era dos assistentes de IA” está apenas começando, e é possível que em 2025 veremos essas ferramentas tomando decisões mais significativas por nós.
Embora o conceito de IA fazendo compras em nosso nome seja fascinante, a dúvida persiste: até que ponto podemos confiar? Embora o desempenho da IA tenha melhorado significativamente, erros ainda acontecem — e não são erros triviais. A ideia de uma IA comprando alimentos errados ou agendando um voo com múltiplas conexões pode ser assustadora.
Embora algumas pessoas já confiem na IA para recomendações simples, como descobrir novos artistas ou produtos, há uma hesitação quando se trata de delegar tarefas mais críticas, como compras e viagens. Com o avanço da tecnologia, pode ser que, no futuro, mais pessoas se sintam confortáveis em deixar a IA tomar as rédeas dessas responsabilidades. Mas, por enquanto, a maioria parece preferir verificar e validar as escolhas feitas pela máquina antes de comprometer uma decisão.