O iPad Pro M5 mal foi anunciado oficialmente e já virou tema quente na comunidade tecnológica. Um vídeo vazado pelo influente youtuber Wylsacom, conhecido por antecipar com precisão o MacBook Pro M4 no ano passado, trouxe os primeiros detalhes de performance e design do novo tablet premium da Apple.
As revelações incluem não apenas os benchmarks iniciais do chip M5, mas também mudanças significativas na memória RAM dos modelos de entrada e alguns ajustes sutis no design. A surpresa maior? Os modelos de 256 GB agora contam com 12 GB de RAM, algo até então reservado às versões mais caras.
Este artigo analisa em profundidade o que os números de desempenho revelam sobre a evolução do M5 em relação ao M4, como isso impacta profissionais criativos e desenvolvedores, e o que esperar do futuro do iPadOS com essa nova base de hardware.

Análise de desempenho: o que revelam os benchmarks do chip m5
De acordo com os testes de Geekbench, o chip M5 apresentou ganhos sólidos, ainda que não revolucionários, quando comparado ao M4. No single-core, a performance subiu cerca de 10%, refletindo otimizações de arquitetura e clock. Já no multi-core, o salto foi de aproximadamente 15%, um avanço relevante para workloads mais pesados, como edição de vídeo em 8K e compilação de código.
Um dos fatores que explica esse desempenho é o aumento do cache L2, que passou de 4 MB para 6 MB. Esse incremento reduz gargalos de memória e melhora a eficiência em operações paralelas, algo especialmente útil em aplicativos que fazem uso intenso de múltiplos threads.
Esses resultados confirmam que o M5 mantém o equilíbrio entre eficiência energética e potência bruta, alinhado à estratégia da Apple de entregar avanços graduais, mas consistentes, em sua linha de processadores ARM.
Ganhos gráficos estrondosos: o salto de 38% no metal
Se os ganhos de CPU impressionam pela consistência, é na GPU que o chip M5 realmente se destaca. Nos benchmarks Metal, a melhoria foi de 38% em relação ao M4, um número que chama a atenção.
Esse salto pode significar uma virada de chave para o uso profissional do iPad Pro. Apps de edição 3D, animação, renderização e até mesmo jogos AAA devem se beneficiar diretamente desse poder extra. Para desenvolvedores que exploram o framework Metal da Apple, o M5 abre espaço para experiências mais imersivas e exigentes, aproximando ainda mais o iPad de máquinas consideradas “de mesa”.
A chave esquecida: 12 gb de ram nos modelos de entrada
Talvez a maior surpresa do vazamento seja a decisão da Apple de equipar o modelo base de 256 GB com 12 GB de RAM. Até então, apenas as versões de maior capacidade ou “Pro” recebiam esse patamar de memória, enquanto os modelos de entrada ficavam limitados a 8 GB.
Essa mudança é estratégica por pelo menos dois motivos:
- Multitarefa aprimorada: O iPadOS tem evoluído para oferecer janelas flutuantes e multitarefa real. Com 12 GB de RAM, a execução simultânea de múltiplos apps pesados deve ser mais fluida.
- Futuro do sistema: O rumor de que o iPadOS 26 trará recursos mais robustos de inteligência artificial sugere que a Apple está preparando terreno para experiências que exigem mais memória.
Para profissionais criativos, esse salto significa menos limitações em projetos complexos, tornando o iPad Pro M5 ainda mais competitivo em workflows avançados.
Design e outras notas do vazamento
No quesito visual, o iPad Pro M5 mantém a mesma linha ultrafina e minimalista introduzida no M4. A principal diferença apontada no vídeo é a caixa mais fina, possivelmente um ajuste de engenharia para reforçar a leveza sem comprometer a rigidez estrutural.
Outros detalhes curiosos incluem a menção ao iPadOS 26.0 (em vez de 26.0.1, como se esperava) e a ausência da marca “iPad Pro” gravada na traseira do dispositivo. Embora sutis, essas mudanças sugerem uma Apple cada vez mais focada na padronização estética entre seus dispositivos.
Conclusão e implicações futuras
O vazamento do iPad Pro M5 deixa claro que a Apple aposta em um ciclo de evolução consistente, mas com pontos de destaque que podem redefinir a experiência do usuário. O ganho de 15% na CPU, o salto de 38% na GPU e a memória RAM de 12 GB nos modelos de entrada formam um pacote sólido para criativos e desenvolvedores.
O grande debate agora é se essas melhorias justificam o upgrade imediato ou se estamos diante de uma transição natural, mas não transformadora, da geração M4 para a M5.
Para muitos profissionais, a resposta pode estar na GPU: se o foco é edição gráfica, modelagem 3D ou jogos, o novo chip promete entregar ganhos que fazem a diferença. Para outros, o salto pode parecer mais incremental.
E você, acredita que o iPad Pro M5 será o divisor de águas para o futuro do iPadOS e da produtividade em tablets, ou apenas mais um passo evolutivo?