iPhone dobrável 2026: design inusitado, tela externa pequena e preço de R$ 13,2 mil

iPhone dobrável 2026: inovação ou luxo exagerado?

Escrito por
Jardeson Márcio
Jardeson Márcio é Jornalista e Mestre em Tecnologia Agroalimentar pela Universidade Federal da Paraíba. Com 8 anos de experiência escrevendo no SempreUpdate, Jardeson é um especialista...

A espera pelo iPhone dobrável tem sido longa, e os recentes vazamentos de 2025 e 2026 revelam um design que já divide opiniões antes mesmo do lançamento. Diferente dos dobráveis tradicionais, o aparelho da Apple surge mais largo do que alto, com uma tela externa de apenas 5,49 polegadas, e um preço estimado em US$ 2.400 (cerca de R$ 13,2 mil), elevando-o a um patamar de luxo que desafia até os consumidores mais fiéis. A entrada tardia da Apple no mercado de dobráveis levanta questões sobre se a inovação será suficiente para conquistar espaço em um segmento já competitivo e dominado por marcas como Samsung e Huawei.

O design que divide opiniões: mais largo do que alto?

Os vazamentos indicam que o iPhone dobrável terá um form factor peculiar, com proporção de tela mais larga do que alta. A tela interna promete oferecer experiência imersiva para consumo de mídia, mas a tela externa de 5,49 polegadas parece limitada, lembrando dispositivos com design “tipo controle remoto” ou “tipo passaporte”.

Comparando com concorrentes como o Samsung Galaxy Z Fold 8, que prioriza uma proporção mais próxima de smartphone tradicional, a Apple aposta em um formato que pode parecer estranho nas primeiras impressões. Especialistas sugerem que o design mais largo pode facilitar o uso em modo paisagem, mas prejudica a ergonomia no dia a dia, especialmente para quem pretende usar o aparelho com uma mão.

Dimensões vazadas do iPhone dobrável
Dimensões vazadas do iPhone dobrável.
Imagem: Momentary Digital

Além disso, o dobrável da Apple trará dobradiças e materiais premium que, segundo os vazamentos, prometem maior durabilidade que os modelos anteriores da Samsung, embora o preço elevado reflita diretamente essas escolhas de engenharia. A questão central é se o público aceitará essa combinação de estética e funcionalidade, ou se o iPhone dobrável será visto apenas como um gadget de luxo exótico.

O fator preço: US$ 2.400 e o posicionamento de luxo

O valor estimado de US$ 2.400 posiciona o iPhone dobrável acima do atual iPhone 16 Pro Max, reforçando a intenção da Apple de criar um produto de alto status. Este preço coloca o aparelho em uma categoria ainda mais restrita, atingindo consumidores que buscam inovação, exclusividade e experiência premium.

No mercado de dobráveis, poucos dispositivos alcançam essa faixa de preço. O Samsung Galaxy Z Fold 8, por exemplo, tem preço próximo de US$ 1.800, oferecendo hardware comparável e experiência consolidada. O desafio da Apple será convencer os consumidores de que o design diferenciado, o ecossistema iOS e a tecnologia de construção justificam o investimento extra.

Além do preço, o iPhone dobrável pode criar um efeito indireto no mercado: aumentar a percepção de valor dos dobráveis como categoria premium, influenciando outros fabricantes a repensarem suas estratégias de preços e design. Porém, se o público perceber que o valor não se traduz em benefícios tangíveis, a Apple corre o risco de lançar um produto com baixa aceitação inicial.

Apple vs. Samsung: a guerra dos dobráveis em 2026

A entrada tardia da Apple no mercado de dobráveis acirra a competição com a Samsung, líder consolidada da categoria. O Galaxy Z Fold 8 já oferece experiência de usuário madura, boa durabilidade e integração com serviços Android, o que coloca a Apple sob pressão para diferenciar o seu produto não apenas pelo design, mas também por funcionalidades exclusivas.

Os analistas do setor questionam se a Samsung seguirá a tendência de design mais largo da Apple ou manterá suas proporções clássicas. Um movimento da Apple pode influenciar futuros modelos da concorrente, mas também há o risco de a marca coreana ignorar essa estratégia se entender que o público prefere telas externas maiores e formatos mais tradicionais.

A competição entre iPhone dobrável e Galaxy Z Fold 8 deve se concentrar não apenas em hardware, mas também na experiência de software, integração com outros dispositivos do ecossistema e percepção de valor. Nesse cenário, a Apple aposta que o design ousado e a exclusividade do preço elevado serão suficientes para atrair os fãs da marca e consumidores premium.

Conclusão: inovação real ou um erro de percurso?

O iPhone dobrável promete trazer inovação estética e tecnológica, mas levanta dúvidas quanto à aceitação do público devido ao design inusitado e ao preço de US$ 2.400. A aposta da Apple é clara: criar um produto de luxo, diferenciado e capaz de impactar o mercado de smartphones dobráveis.

Resta saber se o público entenderá a proposta como inovação real ou se verá o aparelho apenas como um objeto de desejo caro e pouco prático. O tempo dirá se o iPhone dobrável será referência em design ou um exemplo de excesso de ousadia.

E você, leitor, o que acha desse design mais largo e do preço elevado? Será que a Apple acertou ou exagerou na dose? Deixe seu comentário e participe do debate sobre o futuro dos dobráveis.

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